Venezuelanos atentos a denúncias sobre plano de magnicídio

O tema sobre a segurança do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ganha atenção nacional depois que o mandatário falou fez denúncias sobre planos para seu assassinato que envolve o terrorista internacional Luís Posada Carriles.

Venezuelanos atentos a denúncias sobre plano de magnicídio

 

Caracas, 2 Mai (PL) O tema sobre a segurança do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ganha atenção nacional depois que o mandatário falou fez denúncias sobre planos para seu assassinato que envolve o terrorista internacional Luís Posada Carriles.

Durante dois dias consecutivos, o governante afirmou que a possibilidade de um atentado contra ele está relacionada com a recente libertação nos Estados Unidos de Posada Carriles, que estava detido sob acusações menores de caráter.

Ao se pronunciar no domingo, no ato que marcou a recuperação do controle operativo da Bandagem Petrolífera de Orinoco por parte do Estado venezuelano, Chávez ressaltou que a libertação do criminoso não é casual.

Destacou que Posada Carriles foi tirado da prisão para coordenar os planos de magnicídio e pediu às forças de segurança e de inteligência que ativem seus esquemas para impedir qualquer tentativa de agressão contra a Venezuela e seu presidente.

Acusou ao governo norte-americano de proteger ao responsável pela explosão em pleno vôo de um avião civil cubano em 1976, que custou a vida a 73 pessoas, a quem utilizou durante anos para matar, assassinar e encher de sangre vários povos da América Latina.

Se estes bastardos assassinos conseguirem seu objetivo de me aniquilar, os venezuelanos sabem muito bem o que têm que fazer - indicou.

O mesmo tema foi analisado por Chávez durante o ato oficial pela celebração de 1o de maio, ocasião em que particularizou que Posada Carriles "é um líder terrorista que dirige um grupo de terroristas, alguns de cujos membros estão na Venezuela".

"Não esqueçam que esteve aqui na DISIP (Direção dos Serviços de Inteligência e Prevenção) e aqui deixou sua máfia e seus laços", acrescentou em sua denúncia, Chávez advertiu que esses elementos "estão julgando que ocorra algo em maio e é que eu morra neste mês de maio".

Disse que os militares da Venezuela sabem o que fazer em um caso de magnicídio, "que oxalá nunca ocorra para poder seguir transitando este caminho que sonhamos e que a cada a Venezuela faz tornar mais real, um país verdadeiro, grande, onde vivamos alagados de amor".

Prensa Latina