Nota do PCML (Br) – Pátria, Socialismo ou Morte, VENCEREMOS!

“O véu se rasgou; já vimos a luz, e querem fazer com que voltemos às trevas; se romperam as correntes; já fomos livres, e nossos inimigos pretendem escravizar-nos novamente. Por isso, a América combate com despeito, e em raríssimas ocasiões o combate desesperado não trouxe consigo a vitória”. (Simón Bolívar, Carta da Jamaica, 1815)

Nota do PCML (Br) – Pátria, Socialismo ou Morte, VENCEREMOS!


        “O véu se rasgou; já vimos a luz, e querem fazer com que voltemos às trevas; se romperam as correntes; já fomos livres, e nossos inimigos pretendem escravizar-nos novamente. Por isso, a América combate com despeito, e em raríssimas ocasiões o combate desesperado não trouxe consigo a vitória”.

        (Simón Bolívar, Carta da Jamaica, 1815)


O Partido Comunista Marxista-Leninista (Brasil) e o Jornal INVERTA manifestam todo seu apoio à Revolução Bolivariana na Venezuela, que deu ontem uma lição de democracia com grande participação popular ao realizar Referendo Popular sobre a Reforma Constitucional de corte socialista proposta pelo presidente Hugo Chavez Frías, com acréscimos da Assembléia Nacional e do povo venezuelano.

Enquanto o presidente dos EUA, George W.Bush, exerce seu segundo mandato ilegitimamente, tendo recebido menos votos do povo dos EUA que seu opositor nas eleições presidenciais, a Revolução Bolivariana já foi vitoriosa em 9 processos eleitorais, em 9 anos.

Ontem, o “Não” ganhou com margem de 1% a 2%, deixando claro que a Reforma não foi definitivamente rechaçada pelo povo, apenas não é possível fazê-la “por enquanto”, um “por enquanto” já utilizado por Chávez em 4 de fevereiro de 1992, e que está firme na memória popular. “Quero que saibam que não retiro nem sequer uma vírgula dessa proposta. Continuo fazendo a proposta ao povo venezuelano. Esta proposta segue viva, não está morta” – afirmou hoje.

Apesar disso, os grandes meios de comunicação ao redor do mundo aprofundam sua campanha suja para manchar a Revolução Bolivariana, pintando Chávez como ditador e buscando um meio de legitimar suas tentativas de golpe de Estado.

Atacam a Reforma, que se propõe a DAR MAIS PODER AO POVO: Jornada de Trabalho de 6 horas; direitos trabalhistas para trabalhadores informais; criação das formas de propriedade “social”, “coletiva” e “mista”, ao lado da propriedade privada; reorganização da divisão político-administrativa visando ao desenvolvimento econômico, à integração do país e à construção do Poder Popular através dos Conselhos Comunais.

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), 50,7% dos venezuelanos votaram “Não” para o bloco “A” dos artigos submetidos à consulta, enquanto 49,3% votaram "Sim". No bloco “B”, 51% votaram “Não” e 49% “Sim”. A abstenção no referendo foi de 44%, contra 25,3% nas eleições presidenciais de dezembro de 2006, quando Rosales (o candidato da direita) recebeu 4,3 milhões de votos e Chávez 7,3 milhões. Agora, o “Não” recebeu apenas um pouco mais, 4,5 milhões, mas 3 milhões a menos de venezuelanos foram às urnas.

A oposição venezuelana - responsável por séculos de exploração, dominação e submissão incondicional às grandes potências imperialistas - tenta agora se apropriar dos símbolos de luta do país. São as mesmas oligarquias burguesas que violavam as cotas estabelecidas pela OPEP (Betancourt jamais converteu a renda petroleira em comida), que fez a “internacionalização” da PDVSA, desviando os recursos do petróleo para os bolsos de uns poucos. Perseguiu e matou o povo, que se levantou com Guaicapuro, Bolívar e Sucre, que se levantou em Carúpano, Puerto Cabello, nas ruas de Caracas e em 4 de fevereiro de 1992. Impôs e apoiou a democracia de fachada alternando no governo os partidos COPEI e AD, e foi derrotada nas ruas pelo povo venezuelano que derrubou seu golpe de Estado em 13 de abril.

Temos certeza de que a Revolução Bolivariana enfrentará seus inimigos, internos e externos, e continuará acumulando vitórias. Confiamos em que agora, mais que nunca, o povo venezuelano saberá organizar-se para defender e aprofundar suas conquistas. Povo venezuelano: receba o maior e mais sincero apoio do povo brasileiro em sua luta pela soberania e por sua definitiva independência, um direito pelo qual todos os povos do mundo devem lutar.

Nenhum dos obstáculos enfrentados pela espada do Libertador Simón Bolívar foi suficiente para destruí-la, e ela segue viva, abrindo caminhos em Nossa América. A história é feita dialeticamente, e estamos certos de que a espada de Bolívar vencerá, que os povos do mundo vencerão.

VIVA O CDTE. HUGO CHÁVEZ FRÍAS!

VIVA A REVOLUÇÃO BOLIVARIANA!

PÁTRIA, SOCIALISMO OU MORTE, VENCEREMOS!

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2007

SECRETARIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS, CC do PCML(Br)