Notas semanais EQUADORNET

Noticias do Equador

Crise ambiental no Equador

Crise ambiental no EquadorEm 13 de março de 2025, produto de um colapso de terra na Província de Esmeraldas no norte do Equador, se deu a rotura do Sistema de Oleoducto Transequatoriano (SOTE), derramando mais de 25 mil barris de petróleo numa das províncias mais biodiversas.

O derrame provocou que mais de 500 mil pessoas fiquem até hoje sem sistema de água potável, além de declarar a morte de dois rios e a contaminação de mais 5 rios, e afetar um bioparque e uma reserva natural.

O problema da contaminação se da também por uma inação do Estado, inação e abandono histórica, pois a província de Esmeraldas é a província com maior população preta no Equador, revelando o racismo institucional, que, neste a travesa, também, a prática racista contra a população preta em casos de catástrofes ambientais.

Unidade frenteamplista

Unidade frenteamplistaEm 30 de março, na localidade de Tixán Alausí na Província de Chimborazo (serra centro de Equador), foi assinado em um evento massivo o acordo programático entre diversas forças de esquerda com a candidata do progressismo no Equador.

A assinatura constitui um primeiro passo e uma possibilidade de criação de uma frente ampla de luta contra o neoliberalismo e o fascismo que começa a se aprofundar na região e se espalhar pelo mundo.

O acordo foi assinado principalmente pela Revolução Cidadã e pelo Pachakutik (braço eleitoral da CONAIE), além de mais de 9 organizações. A candidata Luísa Gonzales aceita cumprir 25 dos pontos do plano de governo da COANIE e dos setores populares, entre sindicatos, estudantes e camponeses. Pontos que no principal tentam frear o neoliberalismo e o fascismo da direita equatoriana.

Retorno ao século XIX

Retorno ao século XIXProduto das políticas migratórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Estado de Florida, a Assembleia Legislativa do estado começo o debate sobre a flexibilização de trabalho para menores de idade (até hoje a idade para trabalhar começa nos 14 anos na Florida).

O debate se centra em diminuir a idade de trabalho aos 12 anos, além de permitir o trabalho nos dias letivos das 23:00 horas até as 06:30 horas, período dedicado para o descanso das crianças trabalhadoras. As novas políticas em debate são parte da tentativa de substituir aos migrantes que são expulsos em condições desumanas, assim como permitir que os salários fiquem a baixo produto de uma redução do exército industrial de reserva afetado pelas políticas federais.