NOTA PÚBLICA DO INVERTA EM DEFESA DA SOBERANIA DA VENEZUELA E DA PAZ NA AMÉRICA LATINA
O Jornal Inverta rejeita veementemente a grosseira ameaça de bloqueio total do petróleo contra a Venezuela e faz um apelo urgente aos povos da América Latina e do mundo para que neutralizem, sem demora, mais essa manobra de caráter imperialista.
A recente declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na qual ordena “um bloqueio total e completo contra todos os navios petroleiros que entrarem ou saírem” da República Bolivariana da Venezuela, constitui uma ameaça sem precedentes à estabilidade da região e um ataque direto à soberania do povo venezuelano e dos povos latino-americanos como um todo.
Tal medida explicita que o mundo se encontra diante de uma lógica de Estado criminoso, marcada pela ausência de escrúpulos, pelo desprezo ao direito internacional e pela tentativa de impor, pela coerção econômica e pela ameaça militar, interesses geopolíticos e corporativos sobre nações soberanas. Não se trata de um gesto isolado ou de retórica vazia, mas da expressão concreta de um projeto imperial que, em sua sede por recursos estratégicos, ignora normas diplomáticas, acordos multilaterais e o princípio da autodeterminação dos povos.
É fundamental, contudo, distinguir o governo estadunidense de sua população. Diversos setores da sociedade dos Estados Unidos vêm denunciando publicamente o caráter antipopular, autoritário e coercitivo das medidas adotadas pelo governo Trump, que também afetam diretamente os próprios trabalhadores e setores populares daquele país.
Nesse sentido o Jornal Inverta rejeita veementemente a grosseira ameaça de bloqueio total do petróleo contra a Venezuela e faz um apelo urgente aos povos da América Latina e do mundo para que neutralizem, sem demora, mais essa manobra de caráter imperialista.
A recente declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na qual ordena “um bloqueio total e completo contra todos os navios petroleiros que entrarem ou saírem” da República Bolivariana da Venezuela, constitui uma ameaça sem precedentes à estabilidade da região e um ataque direto à soberania do povo venezuelano e dos povos latino-americanos como um todo.
Tal medida explicita que o mundo se encontra diante de uma lógica de Estado criminoso, marcada pela ausência de escrúpulos, pelo desprezo ao direito internacional e pela tentativa de impor, pela coerção econômica e pela ameaça militar, interesses geopolíticos e corporativos sobre nações soberanas. Não se trata de um gesto isolado ou de retórica vazia, mas da expressão concreta de um projeto imperial que, em sua sede por recursos estratégicos, ignora normas diplomáticas, acordos multilaterais , destacamos e reafirmamos a importância do movimento No Kings, amplamente divulgado pelo Inverta, que expressa a rejeição popular às políticas autoritárias, belicistas e intervencionistas do atual governo dos Estados Unidos. Essas mobilizações demonstram que não há consenso interno em torno da escalada de agressões externas, e que cresce, dentro do próprio país, a resistência às práticas imperialistas e antidemocráticas.
O bloqueio do petróleo venezuelano configura uma forma de guerra econômica, com impactos diretos sobre a população civil, aprofundando crises sociais e abrindo caminho para a escalada de conflitos na região. Trata-se de uma política que ameaça a paz continental e revive práticas coloniais que os povos da América Latina historicamente combateram.
Reafirmamos nossa solidariedade ao povo venezuelano e defendemos o direito inalienável da Venezuela de decidir seu próprio destino, sem ingerências externas, sanções ilegais ou intimidações econômicas e militares. A defesa da soberania da Venezuela é, também, a defesa da soberania de toda a América Latina.
Conclamamos os movimentos populares, organizações políticas, sindicais e sociais, bem como os povos e forças democráticas — inclusive nos Estados Unidos — a se posicionarem firmemente contra essa ameaça e a atuarem pela paz, pelo respeito ao direito internacional e pela autodeterminação dos povos.
Em defesa da paz, contra o intervencionismo e pela soberania dos povos!
Jornal Inverta
