Nota de Repúdio: Em meio a Paralisação Nacional, ativista é assassinado no Equador
No contexto da Paralisação Nacional que ocorre no Equador, foi confirmado na manhã de hoje 28//09 através de informações oficiais da Federação Indígena e Campesina de Imbabura, da Coordinadora de Organizações de Direitos Humanos e de familiares, o assassinato do ativista social Efarín Fueres, morador da comunidade de Otavalo.
O crime ocorreu horas depois que o presidente Daniel Noboa Azín anunciou um plano de "pacificação" do país – medida que tem permitido que as Forças Armadas equatorianas atuem com total impunidade, utilizando armas de dotação oficial e até explosivos para reprimir manifestações pacíficas.
Conforme evidenciado no vídeo que circula nas redes, membros do Exército equatoriano desceram de seus veículos e agrediram tanto Efarín quanto outra pessoa que prestava socorro, impedindo o atendimento médico imediato. Também foi relatado que os militares bloquearam a passagem de ambulâncias que tentavam resgatar o activista.
Por fim, torna-se evidente que os governos neoliberais atuais recorrem a práticas fascistas para reprimir, perseguir e eliminar a oposição, como demonstram os casos recentes da Bolívia, Brasil, Chile e, atualmente, do Equador e do Peru – país que também registra manifestações contra o governo de Dina Boluarte, acusado de ditatorial.
Redação Internacional