São Paulo na luta pelo Plebiscito por uma Constituinte

No dia 4 de novembro, debaixo de muita chuva, cerca de mil pessoas se encontraram no vão livre do MASP para reivindicar o plebiscito por uma Constituinte. O ato contou com a ativa participação de militantes de organizações como o PCML, MST, CUT, UEE-SP, UNE, CTB, UJS, Levante Popular da Juventude, assim como de coletivos de culturais e de movimentos sociais.

Convocado pelo Comitê Estadual do Plebiscito pela Constituinte, composto por diversas entidades, o ato foi marcado principalmente por intervenções que criticavam a composição conservadora do senado e o financiamento das campanhas eleitorais por setores privados, entraves que mais impedem avanços dos interesses da classe trabalhadora no âmbito da estrutura política institucional.

O ânimo dos que integraram este evento foi motivado também como resposta ao protesto realizado em 1º de novembro, que condensou os setores mais conservadores e reacionários da capital paulista, que reivindicaram o impeachment da presidenta Dilma Rousseff , reeleita democraticamente, e a intervenção militar.

Podemos enxergar a força que a luta pela Constituinte está tomando, não apenas refletindo a necessidade de reformar o que está aí, mas sim de transformar profundamente as estruturas da nossa sociedade. O que está em crise não é apenas o nosso sistema político, mas o que realmente está em crise é o capitalismo. A luta pelo plebiscito simboliza a vontade do povo de participar de forma ativa do Estado, um governo onde possamos defender nossos interesses como trabalhadores e trabalhadoras que somos.

Os últimos tempos no Brasil, principalmente protagonizado pelas eleições, apontam para um caminho de polarização das forças e interesses de classes. Notamos que setores da direita estão ganhando força, seja na mídia e nas redes sociais (com seus discursos de ódio e preconceito), como nas ruas (como na manifestação referida).

Quem acompanha a discussão em torno do Plebiscito da Constituinte, pode perceber que o tema e as mudanças necessárias que são apontadas indicam muito mais do que uma reforma seja lá qual for. O que necessitamos é caminhar para o fim do capitalismo, rumo à Revolução Socialista. Neste sentido, faz-se importante a luta de apoio ao Plebiscito da Constituinte porque ela é só o começo de conquistas reais.

Rumo à Reforma Política e por uma Constituinte!

Rumo ao sentimento Bolivariano em toda a América Latina!

Rumo a um Brasil soberano e Socialista!

 

Sucursal São Paulo