Eleições de resistência ao golpe e ao fascismo!
As eleições municipais de 2020 acontecem no momento em que a crise orgânica do capital foi acelerada pela crise sanitária desencadeada pelo vírus Sars-Cov 2 e devem ser aproveitadas para avançar na luta contra o golpe e o fascismo. Por mais que o governo queira dar sinais de certo recuo na sua ferocidade, não podemos piscar o olho, basta ver a ameaça recente de comprometer mais ainda a saúde pública com privatização das Unidades Básicas de Saúde do SUS em meio à pandemia, para não falar da catastrófica gestão da política nesta área.
O golpe foi dado para aplicar as reformas neoliberais, portanto as eleições devem ser vistas como meio de combate às medidas antipopulares do atual governo, a relação do povo com os candidatos deve ser politizada para identificar aqueles que podem servir de aliados na luta em defesa dos direitos sociais. Os problemas emergenciais do povo (saneamento básico, água potável, iluminação, transporte, saúde, educação, segurança, lazer, moradia e abastecimento) não serão resolvidos sem políticas públicas oriundas de orientações macroeconômicas distintas das neoliberais.
As eleições municipais de 2020 desafiam os revolucionários e aqueles que se posicionam na resistência ao golpe e ao fascismo, em cada território específico do Brasil. Sobretudo, na atual fase de crise orgânica do capital, com a disputa institucional dos monopólios pelos governos e poder político para superar a contradição de criação de valor.
A social democracia, desenvolvida durante os governos do PT, bloqueou ou dificultou a gana do imperialismo em quebrar nossa soberania e saquear nossas riquezas. Ainda nesse período, a política de seguridade social brasileira com base na equidade e ampliação de inclusão avançou em sua execução.
As políticas de crescimento econômico do PT foram responsáveis por novos postos de trabalho, reduzindo o desemprego; o anúncio de novas reservas minerais, o pré-sal, abriu possibilidades de autonomia em área estratégica e despertou a cobiça das oligarquias internacionais.
A formação dos BRICS situou o Brasil em uma posição estratégica no tabuleiro de xadrez da geopolítica internacional. A atuação dos governos do PT na organização do MERCOSUL, UNASUR, e a proposição da ALBA, em contraposição a ALCA, estabeleceu uma relação de parceria e solidariedade entre essas Nações da América do Sul. Nessa posição geopolítica, no continente sul americano, no africano e no asiático, o Brasil compunha um novo bloco planetário como alternativa à hegemonia do imperialismo norte-americano.
Diante da crise orgânica do capital, o imperialismo norte-americano, através da sua força econômica dos monopólios, preparou meticulosamente os golpes na América Latina para destruir os governos que formavam esse bloco.
No Brasil, com a participação ativa do judiciário, legislativo, e a mídia dominante, aplicou-se à tática do lawfare (lei como estratégia de guerra política) – a Lava Jato, da qual o Mensalão foi um prelúdio – e a tática imperialista das revoluções coloridas, que se apoiam nos grupos neofascistas para aterrorizar as instituições republicanas e acovardá-las, como conduzir os aliados políticos empresariais à traição ao governo.
Desse modo, o Brasil sofreu um duro golpe tendo no centro o ataque àquele que gestava a política social democrata no Brasil, o Partido dos Trabalhadores e suas principais lideranças. Contudo, o resultado do golpe não saiu como planejado, a assunção do governo não foi por quem era esperado. O governo eleito foi protofascista. As perspectivas em disputa se acentuam para a realização dos objetivos dos monopólios.
Para evitar a possibilidade de retorno das políticas de seguridade social, o PT continua sendo o alvo central dos golpistas e isso fica visível na campanha que prossegue contra o partido e seus aliados, daí a importância da indicação preferencial de apoio ao PT, no primeiro turno, como resistência ao golpe, ao neoliberalismo e a ameaça fascista.
A resistência ao golpe e ao fascismo é o único caminho que resta ao povo pobre e seus aliados. Tudo fica pequeno e menor diante disto. Por isso, as eleições municipais de 2020, constituem-se uma “barricada eleitoral” taticamente lúcida da conjuntura nacional.
Portanto, o Partido Comunista Marxista Leninista (PCML) conclama a todos a resistirem ao golpe e ao fascismo junto à “barricada eleitoral” materializadas nas candidaturas eleitorais de lideranças do Partido dos Trabalhadores e aliados comprometidos com a luta contra o neoliberalismo, contra o golpe e por um Programa de Emergência para o Brasil.
Segue a apresentação da lista de diversas capitais e cidades com as indicações de candidaturas majoritárias e proporcionais para as eleições de 2020 as quais recebem o apoio do Partido Comunista Marxista Leninista PCML:
São Paulo:
CAPITAL:
Prefeito: Jilmar Tatto - 13 – PT
Vereador: Nabil - 13777 - PT
SÃO BERNARDO DO CAMPO:
Prefeito: Marinho - 13 - PT
Vereadora: Ana Nice - 13123 - PT
Rio de Janeiro
CAPITAL:
Prefeita: Benedita - 13 - PT
Vereador: Reimont – 13333 - PT
NOVA FRIBURGO:
Prefeita: Silvia Faltz - 13 - PT
Vereadora: Luiza Ottoni – 13221 - PT
NOVA IGUAÇU:
Prefeito: Berriel - 13 - PT
Vereador: Paulo Adonai - 43033 - PV
ITABORAÍ:
Prefeito: Carlos Pereira - 12 – PDT
Vereador: Professor Leão - 13456 - PT
ITAGUAÍ:
Vereador: Dioro - 13334 - PT
DUQUE DE CAXIAS:
Prefeito: Aluizio Junior - 13 - PT
Minas Gerais
CAPITAL:
Prefeito: Nilmário - 13 - PT
Vereador: Arnaldo Godoy 13670 - PT
RIBEIRÃO DAS NEVES:
Prefeito: Dr Getúlio - 65 - PcdoB/PT
Vereador: Profº Tonhão - 13500 - PT
VESPASIANO:
Prefeito: Naldo - 13 - PT
Vereadora: Nilce Brey Gil - 13113 - PT
LAGOA SANTA:
Prefeito: Bozó - 13 – PT
Vereadora: Kamila - 13000 – PT
JUIZ DE FORA:
Prefeita: Margarida Salomão 13 - PT
Vereador: Castelar - 13221 - PT
CONTAGEM:
Prefeita: Marília Campos – 13 - PT
Paraíba
CAPITAL:
Prefeito Ricardo Coutinho 40 - PSB
Vereadora: Priscilla Gomes 40000 - PSB
Ceará
CAPITAL:
Prefeita: Luiziane Lins - 13 - PT
Goiás
CAPITAL:
Prefeita: Adriana Accorsi - 13 - PT
Vereador: Mauro Rubem - 13680 - PT
HIDROLÂNDIA:
Prefeita: Kelly Cristina Gonçalves - 13 - PT
CALDAZINHA:
Vereador: Marcelo Ferreira - 12222 - PDT
Pará
CAPITAL:
Prefeito: Edimilson Rodrigues - 50 - PSOL
CAMETÁ:
Vereador: Benedito Portilho - 13000 - PT
Paraná
CAPITAL:
Prefeito: Paulo Opuszka - 13 - PT
Vereador: Ângelo Nanhoni - 13222 - PT
Pernambuco
CAPITAL:
Prefeita: Marília Arraes 13 - PT
CLIQUE AQUI E ACESSE AS IMAGENS DOS CANDIDATOS:
