PCML(Br) participa de ato em respaldo a Revolução Cubana

O PCML(Br) esteve presente em ato em respaldo a Revolução Cubana em frente ao Consulado de Cuba. Nosso ato foi uma resposta clara aos fascistam que pretendem levar a cabo a perseguição política contra a Ilha Socialista desatada desde Washington

Os amigos de Cuba



Os amigos de Cuba nos reunimos hoje, dia 07 de abril, em frente ao Consulado dessa ilha que tem o povo mais solidário do mundo. Não é preciso aqui reforçar o que é bastante conhecido, seja o auxílio de Cuba aos países pobres nas áreas de educação e saúde, formando centenas de milhares de profissionais e enviando diversos cidadão cubanos para as mais distintas regiões do mundo para combater males como o analfabetismo e as doenças originadas pela falta de uma atenção básica a saúde.

São mais de 700 brasileiros que estudam gratuitamente em universidades cubanas, muitos de origem pobre, e que voltarão ao Brasil como profissionais qualificados, dispostos a atender nosso sofrido povo.

Apesar do pouco tempo para realizarmos a convocatória, reunimos por volta de uma centena de trabalhadores e estudantes que vieram expressar sua solidariedade a Revolução Cubana. Não uma solidariedade de caridade, mas sim o verdadeiro internacionalismo proletário, a liga de aço que nos une, todos os trabalhadores do mundo, através do interesse de classe universal de nosso tempo: a derrubada do Sistema Capitalista e a criação de um novo sistema baseado na justiça e na fraternidade.

Estivemos com faixas e bandeiras, expressamos nossa admiração pela Revolução Cubana e fomos saudados pelo Cônsul de Cuba, o companheiro Carlos Trejo. Dessa forma impedimos a direita de realizar sua provocação ao povo cubano sem uma contraposição que afirmasse com bastante de que lado está o povo brasileiro.

Carlos Trejo




O ato da direita



A UGT mobilizou algumas dezenas de pessoas que estavam claramente orientadas a buscar uma confrontação. Agressivos, brutos e violentos, não exitaram em agredir alguns de nós. Porém, afirmavam que estavam ali realizando um ato em apoio ao povo cubano (vide matéria publicada em sua página na internet http://www.ugt.org.br/NoticiasZoom.asp?RecId=2619&RowId=3b0a0000).

Nervosinha

Essa jovem, arrumada para festa e com uma imitação de casaco de pele foi responsável por quebrar um mega-fone de uma companheira da Juventude 05 de Julho. Sem saber o porquê de estar ali, falava palavrões e buscava constantemente a agressão física.

Conversando com algumas dessas pessoas, percebia-se que elas realmente não sabiam o que faziam ali. Acostumadas ao que se reduziu o movimento sindical nos últimos anos, comportavam-se como uma torcida de time de futebol, “se o chefe mandou gritar a gente grita, se ele mandou votar a gente vota, se ele mandar quebrar o microfone, a gente quebra”.

 direitista


Não conheciam nada sobre a história, nem sobre a política de Cuba. Muitos eram claramente seguranças contratados e não militantes, presentes ali para intensificar o confronto e exercer sua experiência, conforme se escutou da boca dos policiais que ali estavam presentes tentando preservar a integridade do consulado. Em suas faixas Infelizmente, falavam em embargo, e não em bloqueio, porém não sabiam explicar nem o que isto significava. Claro que isso não é culpa deles, e sim da burguesia que gerencia esse sistema de dominação que tem a ignorância como um de seus pilares.

provocadores

Com caras de poucos amigos provocadores são barrados pelos manifestantes de esquerda

 

Porém, quando uma pessoa oriunda da classe operária é corrompida ao ponto de se tornar um mercenário do estado à serviço da repressão ou de uma organização política de corte fascista, ele se passa para o lixo da história e deve ser responsabilizado pelos seus atos. Fomos testemunhas dos pagamentos realizados aos que ali estavam, sem nenhum pudor.

Infelizmente é assim na história da luta de classes. Os choques e confrontos dividem o povo. A burguesia se vale da desinformação, mas ainda mais do seu poder de corrupção econômica para arregimentar seus mercenários.

Num mundo mercantilizado onde o dinheiro compra tudo, fica fácil para os detentores do capital manterem sua posição de dominação na sociedade. Para que os latifundiários devem se armar e preparar a defesa de seus injustos privilégios, se eles podem ao custo de um salário mínimo contratar jagunços para defender a terra que eles grilaram? Tampouco precisam os banqueiros defenderem pessoalmente seus bancos, têm dinheiro de sobra para contratar seguranças que irão perder a vida defendendo o capital alheio.

Nesta mesma semana foi publicado um vídeo que vazou na Internet que demonstra como os EUA assassina covardemente civis e depois contabiliza as mortes como autos de resistência, mais ou menos como a polícia faz diariamente no Brasil nas favelas e bairros periféricos. Esse vídeo, que também está na TV Inverta ( http://inverta.org/jornal/tv-inverta/noticias-internacionais/assassinatos-colaterais ) demonstra bem a brutalidade do império mais armado da história da humanidade.


Um pouco mais sobre a UGT

A UGT (União Geral dos Trabalhadores), criada com a fusão de três centrais sindicais dominadas pelo peleguismo: CGT (Central Geral dos Trabalhadores), SDS (Social Democracia Sindical) e CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores).

Seu congresso de fundação contou a presença do então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e dos ministros da Previdência, Luiz Marinho (PT), e da Casa Civil da Presidência, Luiz Dulci (PT). Pelo PCdoB esteve presente Nivaldo Santana. Porém, a hegemonia dessa central é mesmo dos partidos tradicionais da direita PSDB, DEM e PPS.

Seu presidente, Ricardo Patah fez escola no oportunismo sindical. Basta dizer que ele foi tesoureiro da "Farsa" Sindical entre 1991 e 2007, ano da fundação da UGT. Com certeza essa escola foi muito proveitosa para ele. Seus velhos laços com o que há de pior no sindicalismo brasileiro ficam demonstrados na declaração de apoio dada quando foi tornado público o esquema de corrupção envolvendo o BNDES e a "Farsa Sindical" de Paulinho:

"A UGT está solidária a esse sindicalista que representa os trabalhadores no Congresso Nacional e estando sempre em defesa dos trabalhadores, nós da UGT, estamos em sua defesa"

Claro, como poderia ser diferente, se no período quando ocorreram os desvios ele era o tesoureiro da Farsa “Sindical”?

Patah é também presidente do Sindicato dos Comerciários, que apesar de ter uma receita de R$ 55 milhões ao ano, nada faz pelos trabalhadores.

Seu vice-presidente, Antonio Carlos dos Reis, o Salim, foi candidato a prefeito da cidade de Carapicuíba pelo PFL (atual DEM(mônio)).

Salim é presidente do Sindicato dos Eletricitários há mais de uma década e seu partido, o PFL, foi e é o principal aliado da política neoliberal promovida pelo PSDB, que privatizou, entre outras centenas de estatais, todo o setor elétrico paulista, desencadeando a destruição dos direitos trabalhistas de sua própria categoria e matando mais operários na rede elétrica do que os recentes acidentes dos vôos da TAM e Gol juntos. (Inverta 424)


Talvez o sr Patah e sua "máfia" deveriam se preocupar com as péssimas condições de trabalho dos comerciários brasileiros, como por exemplo os trabalhadores nos supermercados, que por um salário mínimo são submetidos à jornadas extenuantes e estressantes de trabalho.


Um aviso



Deixamos um recado a todos os reacionários que articularam essa provocação. Fomos generosos desta vez, talvez até demais. Se querem provocar a classe operária, não entraremos em confronto com os trabalhadores que vocês manipulam e usam de bucha de canhão. Iremos protestar na fonte das provocações. Sabemos como essa manifestação foi elaborada por um grupo de empresários e que sua convocatória foi reforçada pelos já manjados porta-vozes do imperialismo, como a Revista Veja. Se vocês derem mais um passo, daremos dois. Estaremos na porta de suas redações, de seus escritório e de suas empresas exercendo nosso direito constitucional de também nos expressarmos. Não se esqueçam que a rua é do povo.

 

Partido Comunista Marxista Leninista (Br) - São Paulo