Greve dos caminhoneiros é locaute

le alertou que está havendo uma manipulação política do movimento da categoria por empresários do setor para fazer campanha contra o governo federal e criar problemas com os bloqueios nas estradas. Os empresários querem continuar a explorar os trabalhadores do setor e com a implementação da Lei do Caminhoneiro a jornada de trabalho passa a ser de oito horas no máximo com direito a descanso como é com outros setores e os empresários não querem perder o lucro com a superexploração dos trabalhadores.

A greve dos caminhoneiros se estendeu  por vários estados do Brasil durante as últimas semanas.  Foram feitas reuniões entre o governo federal e as lideranças dos caminhoneiros autônomos e ocorreram várias conquistas para a categoria. Segundo o presidente da CNTTL(Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), Paulo João Estausia, as principais reivindicações dos caminhoneiros foram atendidas como a aprovação da Lei do Caminhoneiro que isenta de pedágio os motoristas autonômos e o congelamento do diesel por no mínimo seis meses. "Em 10 de Março haverá uma reunião em Brasília para discutir com os embarcadores a questão da tabela do frete e por isso a categoria aceitou acabar com a greve."; afirmou o líder sindical.


Ele alertou que está havendo uma manipulação política do movimento da categoria por empresários do setor para fazer campanha contra o governo federal e criar problemas com os bloqueios nas estradas. Os empresários querem continuar a explorar os trabalhadores do setor  e com a implementação da Lei do Caminhoneiro a jornada de trabalho passa a ser de oito horas no máximo com direito a descanso como é com outros setores e os empresários não querem perder o lucro com a superexploração dos trabalhadores. Paulo Estausia qualifcou este movimento como locaute com a finalidade política de enfraquecer a autoridade do governo federal e criar caos no abastecimento nas regiões afetadas pela paralisação.

No site da União Brasil Caminhoneiro é claro o apoio das forças conservadoras na categoria, uma vez que defende claramente que para alcançar as reivindicações do setor é necessário o apoio ao candidato derrotado a presidente Aécio Neves do PSDB.

 

Julio Cesar de Freixo Lobo