EXÉRCITO OCUPA REFINARIA GABRIEL PASSOS (REGAP) MG
Na segunda semana de junho, dia 7 e 8, os trabalhadores da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, MG, foram surpreendido com a presença de 4 (quatro) caminhões com soldados do Exército Brasileiro fortemente armados com fuzil, denuncia o Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais.
A ação ocorre junto com a presença constante de diretores da Petrobrás na refinaria que preparar a privatização da Regap em Betim. Na verdade o governo neoliberal de Jair Bolsonaro, corre para privatizar a Regap, enquanto os trabalhadores tem feito várias manifestações denunciando a ação da direitoria da Petrobrás nesse processo de privatização. Mais um crime de lesa pátria que está em curso no país. Segundo o Sindipetro/MG a entrega da Refinaria Landuplho alves (RLAM), no estado da Bahia só trouxe prejuísos a população.
“A entrega da Refinaria Landuplho Alves (RLAM), a um fundo investidor estrangeiro tem demonstrado na prática os prejuízos da privatização para a sociedade civil. Sob gestão da Acelen, empresa ligada ao fundo investidor Mubadala Capital, desde dezembro de 2021, a RLAM já ajustou o preço do diesel em mais de 50%. Hoje, a população baiana está pagando a segunda gasolina mais cara do país.” (SINDIPETRO/MG).
O fato dos soldados do exército estarem na Regap em Betim demonstra a intenção de intimidar a luta da classe trabalhadora da reginária que é contra a privatização. O Sindicato tem mobilizado a categoria, os movimentos sociais e a população mineira em geral para se posicionar contra essa ação de privatização.
Como se não fosse pouco o governo federal obrigar os estados a abrir mão dos impostos cobrados a empresa, agora, busca passar essas empresas para a mão da iniciativa privada, assim, os lucros, sem a cobrança de impostos e sem a gerencia do Estado Brasileiro, a conta salgada vai ficar para a população pagar, seja em combustível na bomba mais caro, ou pelo repasse em toda a cadeia de produção e distribuição. O Fato é, o povo mais empobrecido pagará mais essa conta.
É momento de organizar o povo para resistir a essas ações do governo Bolsonaro e Zema, ambos com forte atuação neoliberal e sem nenhum compromisso com os trabalhadores e a massa pobre do Brasil e de Minas Gerais.
Sucursal Minas Gerais