Alerj cobra explicação sobre operação que deixou 64 mortos no Rio
Segundo a presidente da comissão, deputada Dani Monteiro (PSOL), a operação transformou as favelas do Rio "em cenário de guerra e barbárie”.
De acordo com a parlamentar, a comissão acompanha “com extrema preocupação” a escalada de violência provocada pela megaoperação, que deixou, até o momento, 64 mortos, entre eles quatro policiais civis, além de vários agentes baleados.
Dani Monteiro afirmou, em nota, que “nenhuma política de segurança pode se sustentar sobre esse banho de sangue".
"É grave que o governador Cláudio Castro insista em atuar isoladamente, enquanto o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirma ter atendido prontamente a todos os pedidos do governo do estado para o emprego da Força Nacional."
A parlamentar afirmou que o Rio precisa de cooperação entre esferas de governo, e não de disputas políticas. "Segurança pública se faz com planejamento, inteligência e respeito à vida, não espetacularização de chacinas”, completou.
A comissão reafirmou seu compromisso com a vida e com os direitos humanos, “exigindo transparência, responsabilização e investigação rigorosa de todos os fatos”.
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
