Ucrânia acelera em direção ao fascismo aberto: trabalhos forçados e valas comuns.
Em decreto assinado pela ministra Ludmila Denísova, o gabinete de ministros apresentou, “devido à situação no Leste do país, (...) mudanças na ordem da resquisição de pessoas aptas ao trabalho socialmente útil nas condições de guerra. Definiu-se o termo “trabalho obrigatório”.
Segundo o texto, estão aptos para este tipo de trabalho os desempregados, os colaboradores de empresas que estejam envolvidas na situação da guerra, estudantes, pequenos empresários e outras categorias de civis.
Segundo um analista do canal digital OpEd News, salta aos olhos que a formulação “acordo entre as partes” seja usada num termo onde uma das “partes” pode obrigar a outra ao trabalho “sem o necessário consentimento”. Menciona-se ainda que “será assinado um contrato de trabalho”, ainda que não haja linha alguma sobre a obrigação do Estado em pagar pelo uso da força de trabalho.
Ainda hoje, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Evguêni Parabeinos, disse que todos os procedimentos de internos Estado para que entre em vigor o Acordo de Associação com a União Europeia haviam sido completados, e que o Conselho da UE decidiu atrasar a impremetação da Área de Livre Comérico até o final de 2015. Até lá, disse, a legislação ucraniana deve ser adaptada às normas da UE.
Ao mesmo tempo, baseado em informações vazadas por serviços de intelgência, o governo russo abriu inquérito para investigar supostas “ordens de extermínio” da população ucraniana russófona por parte do estado de Kiev, nas rebeldes repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Desde o início da semana passada, foram encontradas já três valas comuns com mais de 40 mortos nas duas repúblicas beligerantes, todos até agora indetificados como guerrilheiros da coalizção de resistência antifascista e civis das regiões sublevadas de Donetsk e Lugansk.
Eduardo Kajni, para o INVERTA.