China da Colônia à Potência: 80 Anos de uma Vitória Popular
No dia 3 de setembro de 1945, o Japão imperialista assinou sua rendição incondicional não apenas aos Estados Unidos, como registram os livros didáticos ocidentais, mas também à China. Essa vitória, contudo, representou muito mais do que a libertação nacional: foi o prelúdio da Revolução Popular Chinesa, concretizada em 1949.
A data de 3 de setembro não pode ser reduzida a uma mera efeméride. Ela marca o início da China socialista e o alicerce da potência global que hoje se consolida. Embora o desenvolvimento chinês tenha sido um processo histórico complexo, com avanços e recuos, ele se ergue como um farol de esperança em meio à barbárie do capitalismo contemporâneo. A partir da vitória de 1945, tornaram-se evidentes a clareza ideológica, a determinação na luta e a resiliência da resistência popular — qualidades que não apenas garantiram o triunfo do Partido Comunista da China em 1949, mas também fundamentaram o apoio contínuo do país a processos de libertação nacional em todo o mundo. Do Vietnã às nações africanas e latino-americanas, a China tem oferecido, de forma consistente e incondicional, suporte à emancipação dos povos.
Oitenta anos após essa conquista histórica, a China consolida-se não apenas como uma referência revolucionária, mas como um exemplo de desenvolvimento econômico em harmonia com a natureza. Ao longo dessas oito décadas, traçou um caminho firme em direção a uma "civilização ecológica", ancorada em pilares como o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental, a harmonização entre humanidade e natureza, a inovação verde e uma governança global responsável.
Cada um desses elementos configura uma alternativa civilizatória à lógica produtivista e predatória do capitalismo. Trata-se de um novo paradigma de progresso, que privilegia a sintonia com o meio ambiente. Pesquisas realizadas por universidades norte-americanas indicam que as políticas ambientais implementadas pela China já agregaram 2,2 anos à expectativa de vida de sua população, com a previsão de que o país atinja a neutralidade carbônica até 2060 e aumente essas expectativas ainda a mais.
Essas conquistas são fruto de uma trajetória que remonta àquele 3 de setembro de 1945, quando a China pôs fim a séculos de interferência estrangeira, resistiu às guerras sujas promovidas por potências narcotraficantes — como a Inglaterra — e enfrentou o colonialismo e neocolonialismo de nações como o Japão e os Estados Unidos. Assumiu, assim, as rédeas de seu próprio destino. Seu projeto socialista transcende a produção de mercadorias para lucro, colocando os seres humanos, o meio ambiente e a natureza no centro de suas prioridades, acima de interesses econômicos restritos.
Esse modelo bem-sucedido integra hoje a nova arquitetura da política externa chinesa, que defende uma comunidade global multipolar e inclusiva. Dessa forma, a China oferece ao Sul Global uma alternativa viável e inspiradora de desenvolvimento. Assim, o país não apenas honra as expectativas geradas há oitenta anos, mas as supera, posicionando-se na vanguarda de uma verdadeira revolução civilizatória.
O Jornal Inverta, por meio de sua redação internacional, saúda e celebra a China, seu povo e suas lideranças, por estes 80 anos de vitória contra as potências estrangeiras e por construir um futuro mais justo e sustentável para toda a humanidade.
Ousar lutar, ousar vencer!
Venceremos!
Redação Internacional