Prevalece discrição sobre acordo humanitário na Colômbia
Prevalece discrição sobre acordo humanitário na Colômbia
Bogotá, 12 out (PL) A discrição com respeito aos abanicos na busca de um acordo humanitário prevaleceu na reunião de hoje entre os presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe, e da Venezuela, Hugo Chávez, no estado fronteiriço de La Guajira.
Ao término do encontro, antes do qual ambos inauguraram um gasoduto binacional junto ao presidente do Equador, Rafael Correa, o líder venezuelano declarou à imprensa que a reunião com os representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) será "a qualquer momento".
Destacou que esse contato se realizará na Venezuela, para tratar de buscar as fórmulas para levar adiante a troca de prisioneiros entre o governo e os grupos insurgentes colombianos.
A senadora opositora colombiana Piedad Córdoba, facilitadora do acordo junto a Chávez, assinalou, por sua vez, que não se divulgará a data, a hora ou o local dos contatos com as FARC "porque se trata sobretudo de ter cuidado com o acordo humanitário".
Enquanto isso, o presidente Uribe se limitou a expressar aos meios de comunicação que havia agradecido a Chávez e a Córdoba por seus nobres esforços e que seu governo os apóia nessa empreitada.
Na reunido entre os governantes, celebrada na localidade de Ballenas, participou também o Comissário para a Paz, Luis Carlos Restrepo.
Ainda que a marcha do acordo humanitário tenha concentrado as expectativas do encontro desta sexta-feira, prevaleceu a discrição sobre o tema e se impôs, em primeiro plano, a divulgação do projeto do gasoduto trans-oceânico e a integração regional.
Nesse sentido, Uribe surpreendeu ao solicitar oficialmente a incorporação da Colômbia ao Banco do Sul, um dos projetos de integração mais importantes para o continente, e ao expressar disposição de trabalhar imediatamente pelo abastecimento de gás ao Equador.
acl rc
PL-249