Nota de condolências do INVERTA ao Povo Russo
Nós do Jornal Inverta, expressamos nossa solidariedade e enviamos nossas condolências ao Povo russo, especialmente às vítimas e familiares dos ataques de sabotagem que as forças mercenárias realizaram neste dia 22 de março contra o Crocus City Hall, em Moscou
Antes de analisar a Operação Militar Especial Russa no Donbass, nós, o Jornal Inverta, expressamos nossa solidariedade e enviamos nossas condolências ao Povo russo, especialmente às vítimas e familiares dos ataques de sabotagem que as forças mercenárias realizaram neste dia 22 de março contra o Crocus City Hall, em Moscou.
Dois anos após o início da Operação Militar Especial da Rússia nos territórios do Donbass (as Repúblicas de Donetsk e Lugansk), o desespero do Ocidente cresce devido à falta de avanço sobre o terreno, já que os interesses dos EUA e da OTAN não se concretizaram.
A resposta e a preparação militar russa neste enfrentamento indireto à capacidade militar das potências ocidentais estão ganhando terreno, embora a possibilidade de uma vitória antecipada no campo de batalha ainda esteja distante; ainda que, a cada passo e avanço no sentido de controlar os territórios russos ocupados pelas milícias e forças armadas neonazistas da Ucrânia e aliados, somos levados a acreditar que a vitória necessária não demorará muito a chegar.
No entanto, o desespero dos neonazistas ucranianos e seus aliados na União Europeia e Estados Unidos os leva a cometer uma atrocidade atrás de outra, a exemplo dos ataques de artilharia e bombardeio a hospitais na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, as ameaças alemãs de ataque a cidades russas, as constantes sanções econômicas usando o dólar e o sistema financeiro internacional como armas de guerra, chegando a atrocidades como as cometidas na sexta-feira, 22 de março de 2024 (22M), por forças que, usando o terror, massacraram 133 pessoas, incluindo crianças, conforme relatado por fontes oficiais do Estado russo.
Os políticos e militares que até três dias atrás exigiam o fim da Rússia perante os países ocidentais saem para oferecer condolências, mesmo sabendo que suas mãos estão manchadas com o sangue do povo russo, palestino, latino-americano, etc.
As mesmas pessoas que, no início de março, emitiram mensagens aos seus cidadãos para que tomassem cuidado com possíveis ataques terroristas em Moscou saem descaradamente a mentir e dizer que não tinham ideia do que poderia acontecer. Os autores dos ataques em Moscou no dia 22 de março tentam atravessar a fronteira para se proteger com a impunidade que seus líderes ocidentais podem conceder.
Algumas horas depois, um comunicado do DAESH foi emitido reivindicando responsabilidade pelo ataque, embora as investigações e perícias realizadas pelos serviços russos apontem para grupos de sabotadores financiados pela Ucrânia. Mas, mesmo que o DAESH tenha realizado o ataque, isso não elimina a responsabilidade do Ocidente.
Para lembrar: no início da operação militar especial, vários membros do Estado Islâmico ou DAESH (por sua sigla em árabe) foram reforçar as fileiras do batalhão Azov como parte das forças mercenárias ocidentais que lutam contra o exército russo.
Da mesma forma, as estruturas do DAESH, como forças paramilitares, lutam contra os governos da Síria e do Irã, bem como as forças do Hezbolah no Líbano, e as estruturas de resistência palestina como a PFLP, o HAMAS ou a Jihad Islâmica da Palestina. Em janeiro deste ano, foi cometido um atentado contra o Irã reivindicado pelo DAESH, embora o sistema de inteligência da entidade sionista de Israel (MOSSAD) também tenha participado e deixado mais de 80 mortos.
Por outro lado, fala-se que a França faria uma incursão militar direta, enviando tropas francesas para fortalecer as linhas militares ucranianas, que foram subjugadas pela força e tecnologia militar russas, bem como pela bravura dos soldados russos na defesa de seu país e território.
Esta ameaça francesa, que não teve muito eco em outros países ocidentais, se levada a cabo, desencadearia uma guerra total, expandindo as atuais hostilidades para um conflito global, pois já houve declarações da China e outros países aliados à Rússia que entrariam em sua defesa, o que nos leva a supor um cenário de enfrentamento entre potências nucleares e membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O que consiste em um erro de cálculo por parte dos atores ocidentais.
Dois anos após o início da guerra da OTAN contra a Rússia, está claro que as potências ocidentais perderam no campo tecnológico para suas contrapartes, que elas não se importam com a vida de seus aliados e do mundo quando buscam satisfazer seus próprios interesses e que o tempo da dominação ocidental acabou.
Os países emergentes do BRICS+ precisam aumentar seus esforços para fortalecer os processos de diálogo e resolução pacífica de conflitos antes que o Ocidente perca a cabeça e nos arraste para uma nova guerra mundial. Do mesmo modo, os países periféricos devem entrar e repensar suas alianças, começando pelo fortalecimento da integração e do desenvolvimento soberano do Sul global.
Enquanto isso, emerge com maior força a necessidade de fortalecimento das organizações políticas em defesa do proletariado diante das mudanças tecnológicas para impedir que a burguesia continue a dominar o poder político. É imperativo que a mudança revolucionária ocorra o mais rápido possível, para salvar não apenas a humanidade, mas o planeta da extinção.
Redação
Sucursal Quito-Equador