Avelino González Claudio

Militante do Exército Popularr de Boricua - Los Macheteros, organização político-militar porto-riquenha liderada por Filiberto Ojeda até sua morte em combate em 2005, Avelino González Claudio foi preso no último dia 7 de fevereiro de 2008 acusado de planejar a recuperação de 7 milhões de dólares de um carro-forte em 1983. Seu julgamento será no dia 6 de novembro deste ano, e É NECESSÁRIA A MOBILIZAÇÃO E SOLIDARIEDADE AO REDOR DO MUNDO. LIBERDADE JÁ PARA O CAMARADA AVELINO GONZÁLEZ CLAUDIO!

Avelino González Claudio



Avelino González Claudio nasceu em Vega Baja, Porto Rico, no dia 8 de outubro de 1942. Ainda estudante da Universidade de Porto Rico, foi vice-presidente da Federação Universitária Pró-Independência (FUPI), destacando-se na luta pela libertação nacional porto-riquenha.
Em 1960, casou-se e mudou-se para Nova Iorque, onde militou sempre no movimento pela independência de Porto Rico. Ao retornar, com sua companheira e seus 4 filhos, a seu país de origem, tornou-se editor do jornal Pensamiento Crítico.
Em agosto de 1985, Avelino González Claudio foi acusado de participar no planejamento e execução de uma exitosa operação junto a outros porto-riquenhos e 2 estadunidenses para recuperar 7,117 milhões de dólares de um carro-forte da estadunidense Wells Fargo na cidade de Hartford, estado de Connecticut, no dia 12 de setembro de 1983. A operação teria sido levada a cabo pela organização independentista Exército Popular de Boricua-Macheteros, liderada por Filiberto Ojeda.
Avelino não foi preso nessa ocasião, devendo cair na clandestinidade sob o nome de José Ortega. Mais de 20 anos depois, no dia 7 de fevereiro de 2008, foi preso na cidade de Manatí, em Porto Rico.
Como conseqüência do processo de acusação de 1985, os lutadores e comunistas históricos Carlos Ayes, Filiberto Ojeda, Juan Segarra, Norman Ramirez e Roberto Maldonado foram a julgamento em 1989, bem como Ivonne Meléndez Carrión, pegando até 55 anos de prisão. Os camaradas Orlando González, Hilton Fernández Diamante, Jorge A. Farinacci, Isaac Camacho, Elías Castro e Angel Días Ruiz negociaram suas penas em 1992. Dois dos acusados por participar da ação jamais foram capturados: o irmão de Avelino, Norberto González, e Victor Gerena, que segue ainda hoje na Lista dos 10 mais procurados do FBI.
Avelino está preso, SEM TER SIDO AINDA JULGADO, no estado de Conecticut, na prisão de segurança máxima Somers, em regime de tortura psicológica que atenta contra os direitos humanos e cerceia sua abilidade de defender-se, com direito a apenas 1 hora de sol diária, sem acesso às visitas de sua família ou a chamadas telefônicas. Será julgado no dia 6 de novembro deste ano e tem recebido o apoio de comitês de solidariedade de todo o mundo, inclusive nos EUA, onde se estão organizando caravanas para acompanhar o julgamento.

TODA SOLIDARIEDADE AO CAMARADA AVELINO GONZÁLEZ CLAUDIO!

LIBERDADE JÁ PARA O CAMARADA AVELINO GONZÁLEZ CLAUDIO!


Mais informações:

ProLibertad: Campanha pela Liberdade de Avelino González

Escreva para os EUA antes do julgamento, defendendo os direitos do camarada Avelino González!

Veja aqui o modelo de carta do comitê nos Estados Unidos

Endereço para correspondência pessoal na prisão:

NCI # 357422

PO Box 665

Somers, CT 06071

United States of America