Ilich Ramirez (mal-chamado Carlos, "o Chacal")
O comunista internacionalista venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, ou comandante Carlos, é conhecido também como “O Chacal”, apelido da imprensa burguesa para desqualificar sua ação revolucionária político-militar, baseado no célebre personagem que teria tentado justiciar o presidente francês Charles de Gaulle.
Leia a Biografia Completa do camarada Ilich "Carlos" Ramirez
Leia o texto de Ilich sobre o Assalto à OPEP
Leia a carta do Cmte. Hugo Chavez Frías a Ilich
Ilich ingressou na FPLP palestina (organização de corte marxista-leninista) aos 24 anos, após sair da Patrice Lumumbe na URSS, tendo dirigido o famoso e exitoso ASSALTO À SEDE DA OPEP em Viena, com a captura de 11 ministros, aos 26 anos. Ilich foi talvez um dos maiores gênios militares da guerra de guerrilhas revolucionária, e militou durante toda sua vida pela causa palestina e pelo comunismo.
Ao perguntado sobre sua profissão durante audiência, Ilich responde: "Sou revolucionário profissional, na melhor tradição leninista".
Está preso desde 1994, SEQUESTRADO e entregue ILEGALMENTE, contra todos os convênios internacionais, pelo governo do Sudão ao governo francês, que o manteve por mais de 10 anos em regime de ISOLAMENTO TOTAL, além de mantê-lo sob TORTURA física e psicológica. Foi condenado à prisão perpétua na França pela morte de dois agentes da inteligência francesa e um delator libanês, em 1975. A ele foram atribuídas uma série de ações das quais não participou, como o sequestro do avião da AirFrance. Sofre ainda processo por mais 5 acusações, que pretendem impedir sua eventual extradição à venezuela.
Se o governo francês empenhou-se tanto em pedir a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt, prisioneira de guerra das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC-EP) até o início de julho de 2008, nada mais justo que a extradição do venezuelano Ilich Ramirez Sanchez para a Venezuela.
Pela repatriação de Ilich Ramirez!
LIBERDADE JÁ AO CAMARADA ILICH RAMIREZ, “COMANDANTE CARLOS”
Cronologia
12 de outubro de 1949- Ilich Ramírez Sánchez nasce em Caracas, Venezuela, filho de Elba María Sánchez, e do advogado comunista Altagracia Ramírez Navas, ambos venezuelanos.
Agosto de 1966 - Se muda com a mãe e os irmãos Vladimir e Lênin para Londres, para seguir com os estudos universitários.
Setembro de 1968 - Obtém bolsa através do Partido Comunista da Venezuela para estudar na Universidade Patrice Lumumba de Moscou, na URSS, e abandona Londres.
1970 - É expulso da Lumumba devido a desavenças com as autoridades soviéticas e com alguns quadros venezuelanos.
julho de 1970 - Viaja ao Oriente Médio para incorporar-se à luta armada do povo palestino, integrando-se na FPLP. Recebe o codinome “Carlos”
Setembro de 1970 - Presencia Setembro Negro e o terrível massacre do Estado jordaniano contra os palestinos em seu território.
fevereiro de 1971 - Retorna a Londres para cumprir ações de inteligência para a FPLP
outubro de 1974 - Muda-se para Paris (França).
27 de junho de 1975 - Em festa na rue Toullier, em Paris, é seguido por 3 agentes franceses e um delator libanês, Michel Moukharbal. Na troca de tiros morrem 2 agentes e o delator. Ilich sai ileso.
21 de dezembro de 1976- Dirige, junto a internacionalistas, o assalto à sede da OPEP em Viena (Áustria), fazendo 62 reféns, entre eles 11 ministros, para chamar a atenção do mundo à situação da Palestina, denunciar Israel e os EUA e a cumplicidade da Arábia Saudita, EAU, Qatar e Irã.
22 de dezembro de 1976 - Os combatentes e seus 42 prisioneiros de guerra partem em vôo desde Viena para a Argélia, após confrontos que deixam 3 mortos.
24 de dezembro de 1976- Passam por vários países do Magreb e, de volta à Argélia, exitosos em seus objetivos encerram o operativo e libertam todos os reféns.
1977 - A partir da exitosa ação de Viena, a imprensa pró-capitalista passa a chamá-lo de “O Chacal” desqualificando sua ação e atribuindo-lhe numerosas ações armadas pró-palestina, como o seqüestro de um avião da Air France (1976), do qual NÃO participou.1990s - Após a queda da URSS e do Campo Socialista, restringe sua ação ao Oriente Médio.
1993 - Chega ao Sudão, onde oferecem-lhe refúgio em tempos difíceis.
15 de agosto de 1994 - É traído pelo governo sudanês, que o droga e seqüestra aproveitando- se de uma operação médica devida a varicela, enviando-o à França em troca de ajuda “ocidental” no combate à insurgência cristã, que os próprios países capitalistas centrais haviam ajudado a armar. Na França, é preso inconstitucionalmente, com uma ordem de prisão nacional que esconde o seqüestro no Sudão.
1994-2008 - Está preso em condições inumanas, tendo passado quase 10 anos em regime de isolamento total, sofrendo torturas e privação prolongada de sono. Sofre outras 5 acusações, que se mantêm pendentes para evitar que o governo venezuelano solicite sua extradição.
Dezembro de 1997 - É condenado sem provas conclusivas ou testemunhas presenciais à prisão perpétua pelas mortes dos 2 agentes franceses e do delator libanês em julho de 1975.
Novembro de 1998 - Faz greve de fome e de sede durante mais de 20 dias.
5 de janeiro de 2006 - É transferido para a prisão de Clairvaux, a um dia de viagem de Paris, impedindo seu acesso ao processo e seus encontros com o advogado de defesa.
Pela repatriação de Ilich Ramirez!
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