Greve Geral em São Paulo

Após 100 anos da greve geral de 1917 a capital paulista teve milhares de trabalhadoras e trabalhadores lutando contra a retirada de seus direitos pelos golpistas. A greve geral que há meses vinha sendo organizada deve adesão nacional, sendo considerada pela Frente Brasil Popular a maior greve da história do Brasil com adesão de 35 milhões de pessoas.

Após 100 anos da greve geral de 1917 a capital paulista teve milhares de trabalhadoras e trabalhadores lutando contra a retirada de seus direitos pelos golpistas. A greve geral que há meses vinha sendo organizada deve adesão nacional, sendo considerada pela Frente Brasil Popular a maior greve da história do Brasil com adesão de 35 milhões de pessoas.

Em São Paulo, desde as primeiras horas do dia teve mobilização e atos pelas principais avenidas e rodovias da capital, como por exemplo o fechamento das rodovias Regis Bittencourt, Dutra e Imigrantes. As professoras e professores das rede pública e privada de ensino aderiram greve, sendo um ato histórico que não há precedentes. Os bancários pararam e afirmavam como os grandes banqueiros estão lucrando com a retirada dos direitos trabalhistas.

A Polícia Militar do governo Alckmin do PSDB invadiu por volta das 17h a sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região como forma de represália, deram a justificativa de “proteger o patrimônio”, no entanto, os políciais entraram com armas em punho e sem identificação. Essa é a política do PSDB para a classe trabalhadora retirada dos direitos e repressão, haja vista que o prefeito paulistano João Doria (PSDB) afirmou que iria cortar o ponto de quem aderisse a greve.

Houve também forte mobilização por parte dos metalúrgicos do ABC que pararam suas atividades por todo o dia. No interior de São Paulo também teve mobilização das trabalhadoras e trabalhadores contra a destruição da aposentadoria e dos direitos trabalhistas, como as cidades de Santa Cruz do Rio Pardo, Ourinhos, Sorocaba, Jundiaí, e etc.

Na capital do estado ocorreu um ato com início às 17h no Largo da Batata, região centro-oeste da cidade, com destino a casa do golpista Michel Temer que fica no bairro nobre Alto de Pinheiros. Os organizadores calculam que esteve presente 70 mil pessoas que marcharam em luta contra as medidas neoliberais do presidente golpista e seus aliados do Congresso. Ao chegarem na rua no destino final havia um forte cerco policial do batalhão de choque que não demorou muito para reprimir aquelas pessoas que lutavam por seus direitos. Militantes dos movimentos sociais foram agredidos e presos, ao longo do dia 36 lutadores do MTST foram detidos pela PM.

O PCML, a Juventude 5 de Julho, a sucursal do jornal Inverta estiveram presentes do no ato em defesa da luta e dos direitos de trabalhadoras e trabalhadores. Juntos levantamos palavras de ordem que relembra a histórica luta da classe trabalhadora contra o capital, afirmando sempre nossa posição de transformação radical do atual modo de produção pelo socialismo. É necessário lutar contra as medidas golpistas, contra o retrocesso político e social. É necessário lutarmos pela democracia nesse momento, pois com o golpe neoliberal o estado democrático de direito no país desapareceu e assim nossos direitos. É lutarmos contra o governo golpista pela recondução da presidenta eleita e legítima Dilma ao posto. Porém a única saída que temos contra a crise do capital e o neoliberalismo é nossa organização e a construção do socialismo.

 

Sucursal São Paulo