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Para onde caminha a humanidade?
A cada dia aumenta um sentimento compartilhado de desesperança e medo, confusão e violência, nutrido por imagens e discursos que passam a dominar os noticiários, as conversas e as ideias da população em geral. Às disputas violentas tão próximas à nossa realidade – a resistência no campo e na floresta contra a sede do lucro garimpeiro, madeireiro, farmacêutico, agroindustrial; ou a mera sobrevivência urbana resistindo à disputa territorial entre tráfico, milícias e polícia –, somam-se as guerras em que figuram elementos neonazistas (Ucrânia) e fascistas (Israel); o exército americano atuando nos 50 estados dos EUA para conter mobilizações contra a política migratória de Trump; e o temor ao fim da vida humana no planeta, seja pela hecatombe nuclear ou pela ruptura do delicado equilíbrio ecológico que hoje nos sustenta.