Os Trabalhadores e o 1º de Maio: Samuel S. Cruz
Os Trabalhadores e o 1º de Maio
ENTREVISTAS COM TRABALHADORES E TRABALHADORAS:
Samuel S. Cruz
(Diretor do Sindicato dos Químicos de Caxias/ Sindiquímica - RJ)
1º de Maio e o novo Ciclo de Lutas
“Um após outro, os países tiveram que reconhecer os descamisados e seus direitos. O 1º de Maio tornou-se então um dia a mais no calendário civil, sob o inócuo título de feriado nacional, como se décadas de lutas, prisões e mortes se tornassem então um detalhe secundário de uma data concedida de forma benevolente, pelo capital e pelo Estado em nome de São José ou do dia, não dos trabalhadores, mas numa curiosa contradição, como dia do trabalho.
Os tempos são outros, mas o patrão é o mesmo. As táticas são menos agressivas, mas bem eficazes. Neoliberalismo, FHC, FMI e ALCA significam: privatizações, extinção e flexibilização de direitos trabalhistas, numa sociedade pós-salarial que irá impor como dilema de futuro. Exigindo a distribuição de trabalho e da riqueza segundo critérios e equidade social que o movimento operário e social apontou ao longo de mais de um século de lutas.
Não se pode mais lutar apenas por salários, nossa luta agora é mais ampla, é pela cidadania. Penso eu, que o novo ciclo de lutas terá início no fim do isolamento”.
(Líder sindical ex-dirigente da
Federação Nacional dos Ferroviários - SP)
(Dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da USP / Sintusp - SP)
(Sindicalista do Sindsprev / militante do PCML - RJ)
(Diretora do Sepe de Nova Friburgo - RJ)
(Líder comunitário no Pantanal/Fortaleza - CE)
(Metalúrgico de Fortaleza - CE)
(Fundador do Sindicato dos Bancários de Garanhuns - PE)