Sobre

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A primeira edição do Jornal INVERTA foi lançada, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, em 24 de setembro de 1991. Nasceu sob o princípio de resistência às ideias dominantes que hegemonizavam o universo simbólico do mundo capitalista e dos países que declinaram do caminho socialista, no afã da globalização neoliberal.

Desde então, ininterruptamente, o jornal vem sendo editado, chegando a um público em potencial de cinco milhões de leitores, dentro e fora do Brasil. Foi reconhecido formalmente como “publicação revolucionária e inovadora da esquerda”, em Moção na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, quando da edição nº 500 (cobertura do evento), entre outras homenagens, em espaços e instituições nacionais e internacionais.

Durante sua trajetória, estabeleceu acordos com outros meios de comunicação, como a parceria histórica com o Granma Internacional de Cuba e a agência latino-americana de notícias Prensa Latina, e cooperação com as agências Xinhua da China, a russa Novosti e a colombiana Agência Bolivariana de Prensa, além de correspondentes em diversos países e a colaboração de diversos intelectuais de prestígio no campo da esquerda, dentro e fora do país.

O nome Inverta em si já é uma marca. Karl Marx já dizia que a ideologia dominante apresenta a sociedade de maneira invertida e que para conhecer a verdade é necessário inverter esta inversão da realidade, completando um giro de 180 graus; além do significado na cultura popular brasileira de inverter a situação, ou seja, virar o jogo, resistir para vencer.

Ao resgatar, portanto, a condição essencial de organizador coletivo, notabilizou-se como publicação revolucionária de novo tipo no país, cujo método organizativo explica sua longevidade, seu conteúdo informativo e formativo profundo, lançando-se à frente na elaboração de cenários políticos e tendências históricas que permitem a orientação direta e indireta de várias organizações revolucionárias e movimentos sociais no país e na América Latina.

Apesar desta importância tática e estratégica, não deixou de traduzir em suas páginas as denúncias, as violações de direitos, as injustiças e reivindicações da voz dos mais humildes, explorados e oprimidos em nosso país e em qualquer rincão do mundo; fazendo valer sua composição de classe proletária e lugar de origem, a Baixada Fluminense-RJ.

O jornal Inverta, muitas vezes, de forma isolada no Brasil, ombreava-se às forças revolucionárias e países socialistas que, apesar de sentidas concessões, resistiam à campanha reacionária e insana da mídia nazifascista que proclamava “a morte do comunismo” e “a eternidade do capitalismo”. Em síntese, o fim da luta de classes e, por conseguinte, da história, reforçando o neoliberalismo no mundo.

O Inverta tem se mantido com o trabalho de uma militância aguerrida, que executa todas as ações necessárias para a saída do mesmo, geralmente, com trabalho voluntário. Pouquíssimas vezes tivemos apoio de propagandas publicadas. A maioria dos recursos são de contribuições e vendas do periódico.

Este é o caminho que seguimos, este é o pequeno recorte da história deste aguerrido grupo de trabalhadores e trabalhadoras – operários, camponeses, estudantes, intelectuais, artistas, funcionários públicos, profissionais liberais – que construíram e constroem o jornal Inverta em todo o país.

Através deles, homenageamos o povo brasileiro que luta e resiste em todos os campos da sociedade e de todas as formas possíveis.

Ousar Lutar! Ousar Vencer!
Venceremos!