Protestos contra Alca em Quebec

Os ativistas contra a globalização realizaram vários protestos antes e durante a reunião de cúpula realizada em Quebec. Um dos maiores foi realizados ao meio-dia de sexta-feira, 20 de abril, antes da planejada chegada do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Várias autoridades ainda não tinham chegado ao local, o que atrasou o encontro dos capitalistas.

Protestos contra Alca em Quebec

Por: Bianka de Jesus


Os ativistas contra a globalização realizaram vários protestos antes e durante a reunião de cúpula realizada em Quebec. Um dos maiores foi realizados ao meio-dia de sexta-feira, 20 de abril, antes da planejada chegada do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Várias autoridades ainda não tinham chegado ao local, o que atrasou o encontro dos capitalistas.

Os manifestantes marcharam desde a Universidade Laval, até o coração do centro da cidade, conhecido como “Cidade Antiga” de Québec, onde foi inaugurada, mais tarde, a Cúpula das Américas, que teve duração de três dias.

O presidente dos Estados Unidos chegou depois do meio-dia, e em seus planos estava prevista uma reunião com o primeiro-ministro canadense, Jean Chrétien. A delegação americana ocupou todo o Hotel Concord, situado na rua que conduz ao coração do centro.


Quebec foi tomada de assalto

Mais de 1.000 ativistas realizaram um protesto naquela noite, antecedendo o grande ato de 21 de abril em que cerca de 5.000 pessoas se uniram aos participantes para a marcha contra a globalização. Um forte policiamento foi utilizado para reprimir os manifestantes que se defenderam com paus e pedras.

Algumas das várias grades que cercavam as redondezas do local do encontro foram derrubadas pelos manifestantes que as denominaram de muro da vergonha.

Com bandeiras de Cuba e bandeiras vermelhas com a foice e o martelo, cartazes de Che, os manifestantes expressaram uma preocupação que se alastra com a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), que beneficiará os grupos empresariais às custas dos pobres, dos programas sociais e dos interesses ambientais.

O premier canadense, Chrétien, declarou que não teve outra alternativa que não a de "virtualmente" fechar o centro da Cidade de Québec, para “proteger” os líderes da cúpula.