LUTA DE CLASSES

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Ato contra a Alca

19 de abril aconteceu a Marcha pelas Américas, contra a Alca. Em Quebec, sede da reunião da 3ª cúpula, os protestos reuniram mais de 30 mil pessoas de vários países; no Brasil, estudantes, fecharam a Av. Paulista e os confrontos duraram mais de 2 horas, com cerca de 50 estudantes feridos e um PM.

Nova direção na Associação de lavradores de S. Bernardino

A Associação dos Lavradores da Fazenda São Ber-nardo empossou a nova diretoria (chapa 2) no dia 21/04, tendo à frente Manoel de Jesus e Cacau. Na Assembléia de Posse, a nova diretoria se comprometeu com a defesa dos lavradores e a reverter a situação ilegal da área de cultivo comunitário, onde tem o prédio do Posto Médico e o galpão para venda dos produtos da fazenda, ocupados pela família da ex-secretária da associação, Terezinha; além dos projetos do INCRA que está penalizando várias famílias.

Assembléia dos cedaeanos

No dia 19 de abril do ano de 2001, realizou-se a assembléia dos cedaeanos, convocados pelo seu sindicato (Sintisama) com o objetivo de discutir a pauta do acordo coletivo da categoria (ACT 2001/2002), a data-base é 1º de maio. Os trabalhadores da CEDAE sabem que esta empresa é hoje fruto de resistência contra o neoli-beralismo, uma trincheira da classe operária.

Os pontos principais que foram discutidos pelos trabalhadores:

• Reposição salarial;
• Reposição das perdas salariais;
• Concurso público já com vista a suprir a deficiência em seu quadro funcional que está defasado em mais de 40%.

Fri Cout (Confecção de moda íntima em Nova Friburgo/RJ

A empresa desrespeita a Convenção Coletiva de Trabalho implementa o Banco de Horas, meio que utiliza para maior exploração do trabalhador. Além disto, os trabalhadores não estão recebendo vale-transporte, sendo obrigados a utilizar o único acesso que a fábrica oferece, o ônibus com horário limitado.

Rodoviários/RJ

No dia 19, os rodoviários, convocados pela oposição, fizeram uma assembléia na Candelária. Assunto: revisão do acordo coletivo, assinado entre o sindicato e a Fetransport, prevendo o aumento da jornada de trabalho de 6h e 40m. Para 7 horas em troca de um reajuste de 5%. Na realidade as horas a mais anula o aumento.

CNT não paga salários e expulsa diretores de Sindicato

É grave a situação da categoria na CNT em São Paulo, principalmente após a emissora ter “terceirizado” sua mão-de-obra, utilizando-se dos serviços da empresa Artcoop, encarregada de contratar e remunerar os jornalistas que realizam a programação da emissora. Para entrarem em férias os jornalistas têm que pagar, do próprio bolso, o trabalho de free-lances. No último dia 20, a empresa não pagou os salários dos jornalistas, que não têm qualquer outro benefício. O descumprimento de nossa Convenção Coletiva levou os diretores do Sindicato Kepler Polamarçuk e Marcos Palácio a visitarem as instalações da CNT, dia 21, quando os jornalistas reunidos em Assembléia decidiram entrar em greve em 48 horas.