Olga Benário e Prestes: pela Paz e pelo Socialismo Proletário!
Olga Benário e Prestes: pela Paz e pelo Socialismo Proletário!
Por: Sucursal RJ
No dia 6 de abril, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, foi concedida a Olga Benário Prestes a medalha Tiradentes. A medalha foi entregue no Plenário atualmente dedicado ao combativo lutador pela democracia no país, Barbosa Lima Sobrinho que também, assim como Prestes, esteve junto conosco em lutas importantes.
Em uma declaração dada ao Jornal INVERTA, antes de iniciar-se o evento, a filha de Olga Benário Prestes afirmou: “(...) é um momento importante, sem dúvida, o de resgatar a memória de minha mãe, mas é importante resgatar a memória de nossos heróis, não só de minha mãe, mas de Prestes, Gregório Bezerra e tantos outros, para que as futuras gerações conheçam a luta de nossos revolucionários”.
No ato, iniciativa do Deputado Estadual Geraldo Moreira (PSB), a
medalha entregue à filha de Olga, Anita Leocádia
Prestes, que sobreviveu aos campos de concentração
nazistas, foi estendida também a Lígia Prestes, irmã
caçula de Prestes, que cuidou da filha de Olga após seu
assassinato na câmara de gás.
Também foram lembradas e homenageadas as companheiras de Olga na Sala 4, primeira prisão política feminina, criada na década de 40 para prender as que lutavam pela revolução como Olga, Elisa Ewert, que por serem comunistas, e não somente judias, como a burguesia gosta de ressaltar, frisou Anita Prestes, foram deportadas ilegalmente para morrerem vítimas do nazismo, na Alemanha.
Como
não podia deixar de ser, o nome da jovem revolucionária
- conforme o próprio INVERTA vem destacando há anos, no
resgate de sua memória revolucionária, inclusive no
jornal 28 e de outros revolucionários - está
inseparavelmente ligado aos ideais de Luís Carlos Prestes, o
Cavaleiro da Esperança e líder revolucionário,
não só do nosso país, mas da classe operária
internacional, e há de continuar a ser lembrado pelas gerações
futuras.
Os dois, como explanou a professora Anita Prestes, principalmente pelo Internacionalismo Proletário, coragem e desprendimento de ideais particulares, mas pela luta incansável até seus últimos dias pela Revolução Socialista e pelos ideais comunistas, e que jamais, mesmo em condições difíceis, como as que Olga Benário descreve em cartas que trocou durante dez anos, com Prestes, jamais renegou a luta revolucionária e ideais comunistas. O que certamente deveria ser tomado como exemplo por aqueles que, se dizendo revolucionários, abandonam a luta pelas benesses e propostas eleitoreiras, com certeza, fardo muito mais leve e fácil de se carregar.
Destacou-se também a coragem da jovem revolucionária que juntamente com um grupo da Juventude Comunista, libertou aos dezenove anos de idade, o também revolucionário Oton Bauer da prisão política de Moabit, de segurança máxima em Berlim.
Que Olga Benário não seja somente perpetuada em nossa memória, mas que na prática revolucionária sigamos a completar o que falta realizar em nosso país, a Revolução Proletária obra de homens, mulheres e jovens comunistas!