A luta pelo passe livre e a juventude comunista

Nas últimas duas semanas no RJ grandes mobilizações estudantis ocorreram pela manutenção do Passe Livre aos estudantes. 2.000 estudantes de 20 escolas diferentes em vários pontos da cidade, sendo que 500 estudantes do CEFET, Pedro II, Federal de Química, Ferreira Viana e Instituto de Educação pararam a cidade. “Sem teoria revolucionária não há sequer movimento revolucionário”.

COLUNA VOZ REBELDE

A luta pelo passe livre e a juventude comunista

Por: Juventude Rio de Janeiro

 

Nas últimas duas semanas, grandes mobilizações estudantis como há tempos não eram vistas ocorreram pela manutenção do Passe Livre aos estudantes no metrô e nos ônibus. A primeira, movimentou cerca de 2.000 estudantes de 20 escolas diferentes em vários pontos da cidade. A maior delas parou a Radial Oeste, com cerca de 500 estudantes do CEFET, Pedro II, Federal de Química, Ferreira Viana e Instituto de Educação. Os estudantes seguiram até a prefeitura e fizeram um ato político em frente ao prédio.

A segunda e maior concentração de estudantes ocorreu no dia 28 de março, quarta-feira. Onde cerca de 15 mil estudantes tomaram a Avenida Rio Branco e anunciaram que invadiriam a Câmara de Vereadores. Mas, ao chegarem em frente ao prédio da Câmara, a tropa de choque e a PM já cercavam o local. Houve princípio de tumulto quando estudantes começaram a tacar ovos e latas de refrigerante e cerveja na tropa de choque.

A tal manifestação teria sido convocada por agremiações políticas como PCdoB, PSTU, UBES e UNE, que se aproveitaram da luta justa e autêntica dos estudantes por passe livre, para projetar seu nome e demonstrar seu poder de mobilização. Alguns estudantes mais inflamados questionaram a liderança desses partidos e queimaram bandeiras da UBES e da UNE em frente à tropa de choque.

Alguns oportunistas, aproveitando-se da concepção burguesa de partido e sabendo da insatisfação dos estudantes com tudo que acontece, entoaram cantos de: “estudantes unidos não precisam de partido!” e outras pérolas do tipo. Muitas pessoas que vêem o partido burguês do sistema como única referência se juntaram ao coro; claro que as organizações pseudocomunistas e pseudo-revolucionárias que aí estão são um péssimo exemplo para as massas de corrupção e falta de rumo político, mas é necessário entender que, como dizia Lênin “sem teoria revolucionária não há sequer movimento revolucionário”, ou seja, sem um partido que guie e pense teoricamente a direção da prática será impossível tomarmos atitudes que nos guiem verdadeiramente a uma revolução socialista e para isso precisamos de um partido verdadeiramente revolucionário baseado na teoria Marxista-Leninista.

O PCML marcou presença na manifestação onde conversamos com vários estudantes e foi efetuada a venda do nosso jornal, nosso Órgão Central.

A Luta pelo passe livre dos estudantes é mais do que justa, mas a nós, jovens comunistas revolucionários, cabe livrar a juventude combatente dos oportunistas PCdoB’s e PSTU’s da vida que tentam manobrar a massa em seu próprio benefício e é claro lutar junto com eles, mas sempre caminhando para a revolução, nosso objetivo final.