Egito conclui obras em cidade mineira de três mil anos

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito (SCA) anunciou no dia 25 de fevereiro de 2025, na capital Cairo, que concluiu dois anos de trabalho para recuperar uma cidade mineira descoberta no sudeste do país e mais de três milênios.

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito (SCA) anunciou no dia 25 de fevereiro de 2025, na capital Cairo, que concluiu dois anos de trabalho para recuperar uma cidade mineira descoberta no sudeste do país e mais de três milênios.

As escavações revelaram um complexo de processamento de ouro que remonta a 3.000 anos, disse o secretário-geral da SCA, Mohamed Ismail Khaled, em um comunicado.

O funcionário especificou que a instalação tinha estações de moagem e britagem, bacias de filtragem e sedimentação, bem como antigos fornos de argila usados ​​para derreter o ouro extraído dos veios de quartzo.

Os arqueólogos também descobriram um bairro residencial que era habitado por mineiros.

A última área incluía restos de habitações, oficinas, templos, edifícios administrativos e banhos que datam da era ptolomaica (323 a.C.-30 a.C.), observou o texto.

Vestígios arquitetônicos dos períodos romano e islâmico também foram encontrados, ressaltando a importância histórica do local, acrescentou.

Durante os trabalhos, foram detectados 628 fragmentos de cerâmica inscritos com textos hieroglíficos, demóticos e gregos, além de uma coleção de moedas de bronze do período ptolomaico.

“Esta é uma descoberta significativa porque expande nossa compreensão das técnicas de mineração do antigo Egito”, disse Khaled.

Prensa Latina