Liga Arabe avalia situação sobre Muro do apartheid

A Corte Internacional de Justiça já qualificou como ilegal a edificação de concreto, metal e cercas de espinhos, complementadas com sensores e postos de vigilância. O chamado "muro do apartheid" pela opinião pública progressista de todo o mundo, viola os acordos fronteiriços, pois está estabelecido em terrenos ocupados por Israel durante a Guerra dos Seis Dias (em junho de 1967).

Os representantes da Liga Árabe avaliaram no dia 19/ 06, na capital egípcia, a situação relacionada com o muro que Israel constrói para separar-se da Cisjordânia e com o qual ocupará mais territórios palestinos. Numa declaração emitida pela organização foi explicado que a delegação da Autoridade Nacional da Palestina (ANP) mostrou mapas em que se evidencia o que pretende o governo do primeiro-ministro Ariel Sharon. Segundo esse gabinete, o muro de 600 quilômetros de comprimento evitará a penetração de supostos suicidas que queiram imolar-se em atos contra a segurança da população israelense. A verdade é que através do muro - no âmbito do Plano Sharon - o governo do Tel Aviv se apoderará de novas zonas numa clara violação da legislação internacional.

Meios de imprensa informaram que no início da semana o Tribunal Superior de Justiça de Israel deixou sem efeito uma ordem temporária de cessar a construção da muralha perto dos assentamentos de Ariel e Inmanuel. Essa edificação executada pelo exército do Tel Aviv está inserida no chamado plano de desconexão, que inclui desocupar só quatro assentamentos da Margem Ocidental e incluir o resto, mais de 100, como parte do espaço geográfico israelense.

Prensa Latina