O acordo PRENSA LATINA - INVERTA (II)

Na primeira parte deste editorial, publicado no Inverta nº 374, além de enunciar a importância histórica deste evento para o Brasil, na medida que abre caminho para romper com o monopólio da informação das grandes agências de notícias (UP, Reuteurs, EFE, AFP, etc) e cria as condições para mudar o conteúdo ideológico do jornalismo no país, fortalecendo a unidade e a revolução latino-americana; sintetizamos também a trajetória de nascimento e desenvolvimento da Prensa Latina e seu significado para a Revolução cubana e para todos os povos que lutam contra o domínio imperialista e o capitalismo; indicamos também alguns elementos da conjuntura internacional e concluímos dando longa vida ao acordo. Nesta segunda parte dedicaremos ao outro parceiro do acordo, ou seja, a nós mesmos do Jornal Inverta, atentando-se para o fato de alguns camaradas ainda não compreenderem bem o significado da Prensa Latina. Entretanto, antes de tudo gostaríamos de externar nosso profundo agradecimento a todos, que direta ou indiretamente contribuíram para a grandeza do evento. O auditório do 9º andar da Associação Brasileira de Imprensa encheu, numa demonstração de unidade, apoio e solidariedade à Prensa Latina, à ABI e ao Inverta, em síntese: a Cuba e seus excelentíssimos representantes diplomáticos presentes ao evento: Exmo. Sr. Carlos Trejo, cônsul-geral de Cuba para as regiões Sul e Sudeste e o Exmo. Sr. Juan Gomes, cônsul em São Paulo.


Qual a importância do Jornal Inverta para o Brasil? Eis uma pergunta cuja resposta não é tão simples, visto que, o mar de informação em circulação diária através dos meios de comunicação, falada, escrita, televisada e pelas modernas redes informatizadas – Internet - reduz a sua contribuição, em termos de volume, comparável a uma gota de água no oceano. Contudo, o que seria do ser humano se sua cadeia de DNA, contida em uma minúscula molécula – que é bem menos que uma gota de água – não o diferenciasse de um girino ou um porco? (http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/genetica/dna/dna.html). Portanto, há que pensar antes de responder esta questão, pois, no caso da informação (Inverta é um órgão de informação) que analogicamente pode ser comparada à molécula portadora do código genético (já que esta é um órgão de informação também), para atingir seu objetivo basta que o portador – o meio de comunicação – chegue ao local certo e às pessoas certas, pois nos dias atuais em que a comunicação se reduz à agitação em torno das bandeiras neoliberais do imperialismo e que no sentido marxista-leninista do termo significa não mais que massificar uma idéia sintética de objetivos, uma palavra de ordem ou uma ação, para que se possa fazer a diferença neste processo, mais que o tamanho é necessário, sobretudo, conteúdo, ou seja, o veículo de comunicação deve, primeiramente, conter o fundamento ou fundamentos da estrutura do pensamento objetivado, logo cumprindo um papel maior e destacado de propagandista do que de agitador coletivo. Lênin, ao escrever sobre o significado da agitação e da propaganda mostrou bem a diferença entre estas duas formas de comunicação e ação militante (Lênin, in “Que Fazer?”). E se Inverta é para a imprensa brasileira uma molécula de DNA, então ele faz toda a diferença, e neste caso a nossa resposta pode ser direta e sincera: Inverta é uma gota no oceano da informação na sociedade brasileira que faz toda a diferença; em linhas gerais representa o mesmo papel que a Prensa Latina desempenha em relação à informação no mundo, especialmente, para a América Latina.
Com efeito, o Jornal Inverta, que no dia 21 de setembro de 2004 completará 13 anos de existência e luta, comprovou esta tese não por palavras, mas por fatos. Ele surgiu de duas necessidades básicas da luta revolucionária no Brasil: a primeira foi à ausência do maior líder comunista e herói do povo brasileiro, Luis Carlos Prestes, que ao falecer abriu uma insubstituível lacuna em termos pessoais na organização, formação e direção ideológica dos comunistas revolucionários em nosso país. Prestes, na falta de um Partido Comunista Revolucionário de fato, constituiu-se no meio catalisador de novas lideranças revolucionárias, centro moral e direção ideológica para os comunistas revolucionários que seguiam suas posições desde seu histórico rompimento com o PCB. Nós que no ato de comemoração de seus 90 anos de vida e 66 de luta, na UERJ, declaramos publicamente este reconhecimento do “Velho”, também nos ressentimos da sua ausência, ou seja, deste centro; embora devido as nossas origens e formação de base (ruptura com o PCB, no período da Luta Armada, na década dos 60 e 70, trabalho de massas inicial na Baixada Fluminense) e até mesmo por incentivo e apoio do próprio Prestes, que martelava a idéia da necessidade do estudo do marxismo-leninismo, houvéssemos formado o CEPPES (Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais), cuja tarefa principal era de centro ideológico formulador e formador de quadros. O outro fator que nos levou a formação de Inverta foi a grande ofensiva do capital sobre a classe operária, que Prestes vinha constantemente denunciando, como resultado inexorável da Crise do Capital devido à “Lei Geral da Acumulação Capitalista”, e que provocava toda a convulsão no Leste Europeu: Polônia, Hungria, Romênia, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental, etc; que para ele decorria da linha do PCUS e seu líder máximo Mikail Gorbatchov: a Perestroika e a Glasnost (restruturação e transparência): “A questão – teorizava Prestes – é que a revolução socialista na Rússia e no Leste Europeu foi de cima para baixo; agora, trata-se da revolução de baixo para cima”. Portando, não se tratava de traição, mas de linha do PCUS, de “retorno ao leninismo”. Nossa convicção é que se Prestes estivesse vivo agora, mediante o desenrolar dos acontecimentos, a queda do socialismo no Leste Europeu e na URSS, o esfacelamento do PCUS e o quadro de horror e terror que o imperialismo impõe em todas as partes, ele não hesitaria em fazer, como nós, autocrítica com relação a sua prospectiva da conjuntura e ao contrário de capitular lutaria como lutou até os últimos momentos de vida contra a traição e o oportunismo, como já havia prenunciado na formação do CEPPES, ainda em 1989, ocasião em que se realizou a “Semana do Socialismo Vivo” contra falácia da crise e da morte do comunismo devido aos acontecimentos no Leste Europeu.
O Jornal Inverta, então, veio à luz do dia em 21 de Setembro de 1991, respondendo ao pensamento único neoliberal imposto pelo imperialismo em torno do significado da queda da URSS, com o golpe de Boris Yeltsin: o “Fim do Comunismo”, “Fim da luta de classes”, e que a “democracia tinha valor universal”! Inverta, então, estampou como manchete de capa: “União Soviética Golpeada!” e em seu editorial afirmava a tese de que a queda do socialismo no leste europeu e URSS, ao contrário de simbolizar o fim do comunismo, significava a necessidade de mais socialismo, mais comunismo; o comunismo total; portanto luta direta e encarniçada contra o imperialismo e o capitalismo em todas as partes do mundo. Desta forma, Inverta surgiu cumprindo dois papéis essenciais para a luta de classes e a revolução no Brasil: centro ideológico e organizador dos comunistas revolucionários – ou seja, dirigente ideológico e organizador coletivo – e ao mesmo tempo, frente ideológica de resistência e de quebra do monopólio do pensamento único do imperialismo em nosso país, que massacrava e massacra a cabeça do povo, com teses fascistas e lombrosianas, falácias e calúnias; logo, contra a tecla monocórdia do “fim do comunismo”. Ao lançamento do Jornal Inverta na Associação Brasileira de Imprensa, no salão de Jogos e Bar compareceram não mais que uma centena de pessoas, mas aquela molécula de DNA passou a martelar e a estocar o conteúdo das informações nos jornais burgueses do país. Dizia o Jornal do Brasil do ato de lançamento do Inverta – “Que os comunistas ortodoxos estavam reagindo aos acontecimentos na União Soviética e PC, lançando um Jornal Marxista, o Inverta (...)”. O poeta Pablo Neruda sequer chegou a conhecer o Inverta, mas o operário-poeta cordelista, José Marcelino escreveu: “Existem muitos jornais/ O Dia, Brasil e Gazeta/ O povo e A Notícia/ Que a gente lê e aceita/ Porém jornal de verdade/ Está lançado: é o INVERTA!”. A partir deste dia abriu-se uma nova perspectiva para luta de classes no Brasil, passando ao front ideológico e na mídia. Diante desta nova realidade os grupos egressos do PCB e que acompanharam Luis Carlos Prestes, de estado para estado, foram tomando o partido do Inverta: primeiro foi São Paulo, os agrupamentos liderados pelos camaradas Waldemiro Pereira, Alberto de Souza, no ABC paulista aderiram ao Jornal e a sua organização de então, a OPPL; depois foi o Ceará, onde o grupo liderado pelos camaradas Nicolino Trompieri e Francisco Malta; do Rio, se deslocaram camaradas para Minas Gerais, que junto aos históricos camaradas Sinval Bambira, João de Deus Rocha, Dimas Perrim e Edgar Vilaverde, passaram a reorganizar o trabalho no Estado. Os comunistas revolucionários da Paraíba também, não tardaram a se unir à organização, pessoalmente, o histórico camarada Batistão, João Batista, visitou o Inverta no Rio de Janeiro e conduziu a adesão de seu agrupamento ao trabalho do Jornal, com ele vieram camaradas históricos como Oduvaldo Batista e José Maia, entre outros.


Naturalmente, seria quase impossível enunciar estado por estado, nome por nome, dos expoentes e dos que se movem, como formiga, a multiplicar o ideal da revolução em nosso país. Mas não se pode finalizar este breve histórico sem registrar que nos locais onde os grupos de comunistas revolucionários foram se unindo ao trabalho do Inverta, ali estava um daqueles homens imprescindíveis, como diria Brecht, e que marcharam com Luis Carlos Prestes, seja na Aliança Nacional Libertadora e Insurreição de Novembro de 1935; seja, no PCB, como se pode comprovar pelo Rio Grande do Sul e Paraná, ali estavam, desde o primeiro momento, respectivamente, os camaradas Delci Silveira, Cel. Av. e Comunista Revolucionário Internacionalista, herói da Guerra Civil Espanhola; e o Cel. Com. e querido mestre Comunista Revolucionário Zola Florenzano, que era o chefe da bateria e iluminação no Campo dos Afonsos, durante a Insurreição de 1935. No Rio de Janeiro, seria injustificável esquecer os camaradas, Cel. Agliberto de Azevedo, o querido mestre e amigo, fundador do Inverta, o camarada José Nilo Tavares; o inigualável camarada e professor Antônio Soares, o ex-ministro do Supremo, desembargador Aguiar Dias, o camarada cineasta Frank Acker; e os históricos camaradas, amigos e comunistas revolucionários Miguel Batista, Ari Silva, Oscar Niemeyer. No entanto, devo concluir esta lista lembrando os camaradas egressos de outros agrupamentos que compreenderam a importância do projeto Inverta e abraçaram sua causa aderindo a sua organização, que hoje é o Partido Comunista Marxista-Leninista Brasil, os camaradas Georgina Queiroz, Antônio Cícero; no exterior, o amigo e camarada Antônio Duarte; no Rio Grande do Sul, os camaradas Neimar e João Bouchard; da Juventude no Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro (se omito muitos nomes nesta lista não é por esquecimento, mas pura precaução). Portanto, quando falamos da luta de Inverta, estamos falando da luta contra o pensamento único neoliberal imposto pelo imperialismo, e da luta direta contra o imperialismo; logo, do conteúdo do parceiro da Prensa Latina no Brasil, e, conseqüentemente, de sua empresa mantenedora, a Inverta Cooperativa.


Mas, o parceiro da Prensa Latina, apesar de surgir apenas 32 anos depois da revolução cubana, não hesitou em reafirmar o compromisso histórico dos comunistas revolucionários brasileiros com Cuba e sua revolução; e quando toda a imprensa nacional tocava o monocórdio “fim do comunismo”, a segunda edição do Inverta estampava como manchete: “Cuba Invencível Avança para o Comunismo!” e afirmava que a diferença entre Cuba e os países do Campo Socialista além das características próprias do seu processo revolucionário, no conteúdo da linha política diante da crise do socialismo, que diferente da Perestroika e Glasnost (Restruturação e transparência) da URSS, a retificación (retificação) de Cuba não implicava em capitulação ante ao imperialismo, mas reafirmava suas convicções socialistas e corrigia distorções no sistema. E ainda, quando os EUA passaram ao recrudescimento do bloqueio criminoso a Cuba, através da Lei Torriceli que instituía retaliação às empresas e aos países que comercializassem com Cuba, Inverta no Brasil, passou das palavras em defesa de Cuba para a prática e formalizou o acordo de cooperação editorial entre o Jornal Inverta e Gramna Internacional, o órgão oficial do Partido Comunista de Cuba no exterior. Desde então o Gramna Internacional circula no país, mudando a história das notícias sobre Cuba, arrancando o monopólio das agências de notícias imperialistas e passando a palavra diretamente a Cuba e seus líderes oficiais. O Jornal do Brasil registrou: “nas bancas de jornais da Av Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, se pode comprar o Semanário Gramna do Partido Comunista de Cuba”.


É claro que não se contabiliza os inúmeros atentados à existência física de nosso Jornal, desde terror e aliciamento aos seus colaboradores e militantes, até o incêndio criminoso a nossas instalações e o trabalho de desestruturação econômica da empresa. Mas, Inverta, como Cuba resiste e vencerá, como venceu a armação de grupos dentro do Governo do Estado do Rio que tentaram usar falsa e caluniosa acusação de inadimplência para mover ação de despejo contra nós. Vencemos esta batalha, os desembargadores do Estado entenderam a motivação política e o crime à liberdade de imprensa que representava esta ação, e sobretudo reconheceram que nunca houve ruptura de contrato de nossa parte e que sempre pagamos nosso aluguel em dia, como comprovam todos os recibos.


Portanto o parceiro da Prensa Latina no Brasil, o Jornal Inverta, embora ainda não tenha feito uma revolução no país, trabalha incansavelmente para tal, e, justamente, por isto compreende a importância de retomar o acordo, 11 anos após tê-lo enunciado publicamente (Lançamento da Revista Prisma na Bahia, durante a Cumbre Ibero-Americana de 1993). Deste modo, estamos respondendo a atual conjuntura da mesma forma que respondemos aos acontecimentos históricos a que fomos chamados a intervir no passado: tal como na cisão com o Partido Comunista do Brasil (Ala Vermelha), que respondemos com a formação do núcleo de Resistência Operária (Aliança de Libertação Proletária); na ruptura de Prestes com o PCB e sua histórica Carta aos Comunistas, que respondemos com a constituição da Organização Popular Pra Lutar que passa a acompanhá-lo; na crise do socialismo (queda do campo socialista) e da ofensiva neoliberal do imperialismo, que respondemos com a constituição do CEPPES e realização da Semana do Socialismo Vivo; na queda da URSS e da Morte de Prestes, que respondemos com a constituição do Jornal Inverta e a transformação da OPPL em condição de organização nacional; no recrudescimento do bloqueio a Cuba, que respondemos com a realização do acordo com o Gramna Internacional; na crise do capital, que iniciou na Ásia, que respondemos com a denúncia da crise geral do sistema capitalista e a constituição do Movimento 5 de Julho, destinado à refundação do Partido Comunista, sob os princípios do marxismo-leninismo no Brasil e vanguardiar atos de resistência ao imperialismo, como foi o caso do protesto contra a venda da Vale do Rio Doce na Bolsa de Valores do RJ; na conjuntura de guerra que apontava para a América Latina, através do Plano Colômbia, as baterias dos EUA , que respondemos com a defesa das FARC-EP e do ELN, e lançamos o Manifesto da Plataforma Comunista, mostrando que tudo não passava de pretexto do imperialismo para invadir a Amazônia e a Bacia do Prata (Tríplice Fronteira); no levante do EZLN em Chiapas - México, que respondemos com a participação no II Encontro Americano Contra o Neoliberalismo instituindo a proposta da formação dos comitês contra o neoliberalismo em todo o país, e o protesto contra os 500 anos de exploração, junto ao símbolo da dominação ideológica do imperialismo no Brasil, o malfadado relógio da Globo.


Neste sentido, quando a conjuntura mostra-se, mais uma vez, ameaçadora e terrível; quando a crise do capital não pode ser mais escondida pelo sistema; quando o imperialismo americano não tem mais saída para camuflar seus abjetos objetivos de recolonização dos povos que, a ferro, sangue e fogo, conquistaram sua independência e ergueram a cabeça em direção a objetivos próprios; quando um golpe fraudulento as próprias sacrossantas instituições “democráticas do capitalismo” conduzem à presidência da maior potência do mundo um personagem pueril, alucinado e estúpido, incapaz de comedir seus atos, como é o caso de Bush nos EUA; quando a falácia neoliberal já não segura mais os milhares de jovens, em todo o mundo, que agora se passam a uma luta desesperadora pela sobrevivência e lugar no mundo; quando a política externa de um império se reduz a mentiras, calúnias e difamações torpes; e que não conseguem mais desviar a opinião pública do fracasso e venalidade das suas guerras contra o Afeganistão e Iraque; que as massas de famintos e despossuídos da América Latina se levantam, no Equador, no Peru, na Argentina, na Colômbia, na Bolívia; quando já não dá mais para evitar que a Revolução Bolivariana caminhe para se consolidar e marche para uma posição cada vez mais antiimperialista e transição para uma sociedade mais justa e fraterna, a sociedade comunista; quando já não é possível mais deter que a massa de milhões de venezuelanos reafirmem Hugo Chávez e seu governo; os dentes do tigre se mostram, as garras rasgam o chão e ameaça se projeta sobre CUBA, o espelho para tudo o que é revolucionário na América Latina e símbolo de resistência ao mais poderoso império já existente no mundo; nossa resposta não pode ser outra que levantar o punho ao alto, dizemos não ao imperialismo e nos preparamos para o combate à fera; e não existe combate sem informação e inteligência, sem o alimento ideológico e a logística, eis o primeiro motivo para o acordo do Jornal Inverta com a Prensa Latina. Este combate inicia com as armas da informação, mas poderá evoluir para as armas em defesa da revolução. E neste caso, que se repita a saudação dos gladiadores como diz Fidel: “Ave Cezar ! Os que estão para morrer não temem teu poder!”.


Quem quiser entender o que representa a Prensa Latina basta entender o que representa o Inverta para consciência do povo brasileiro, e multiplicar pelo tamanho da América Latina e as múltiplas formas como ela se apresenta para o povo. Quem duvide da importância desta luta que lembre que foi a Prensa Latina que evitou o Golpe na Venezuela contra Chaves, através da entrevista da filha do dirigente afirmando que Chavez havia sido preso e detido por golpistas e traidores a serviço das oligarquias locais e dos EUA, e que em momento algum havia renunciado. Esta notícia quebrou o monopólio das agências de notícias imperialistas, que foram obrigadas a revelar a verdade, desmontar a farsa, possibilitando ao povo venezuelano ir para as ruas, enfrentar os golpistas e libertar Chavez e reconduzi-lo ao governo. Nossa batalha é imensa, e como disse Che Guevara: “Hasta la Victoria, siempre!”.

Viva os 13 anos de Jornal Inverta e sua organização no Brasil!
Viva o acordo Prensa Latina – Inverta!
Todo apoio à revolução cubana e Fidel!
Todo apoio à revolução bolivariana e a Chavez na Venezuela!

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2004

P. I. Bvilla Pelo OC do PCML