PCML(Br) condena ataque de Israel ao Irã

O Partido Comunista Marxista Leninista – Brasil (PCML-Br), condena o violento ataque não provocado contra as instalações nucleares da República Islâmica do Irã perpetrado pelo estado sionista e genocida de Israel, um ato de guerra injustificado e inconsequente com potencial de escalar ao nível nuclear e à esfera global.

O Partido Comunista Marxista Leninista – Brasil (PCML-Br), condena o violento ataque não provocado contra as instalações nucleares da República Islâmica do Irã perpetrado pelo estado sionista e genocida de Israel, um ato de guerra injustificado e inconsequente com potencial de escalar ao nível nuclear e à esfera global.

Após expressar sua vocação cruel e assassina mais profunda com a guerra de invasão contra o povo palestino – que além de assassinar mediante a operação militar mais mortal da história recente, busca aniquilar a população civil por fome, sede e falta de atenção médica –, o governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu lançou, na madrugada de 13 de junho, um ataque às instalações iranianas de pesquisa e desenvolvimento nuclear ao norte de Teerã, capital e cidade mais populosa do país.

A operação “Leão Ascendente”, em referência ao símbolo da monarquia autocrática derrocada pela Revolução Islâmica em 1979, pode se ampliar e escalar o conflito a um enfrentamento nuclear. Não respondeu a qualquer tipo de provocação e, muito pelo contrário, menoscaba o processo em andamento desde abril entre os EUA e o Irã para se chegar a um acordo sobre o Programa Nuclear persa. A sexta rodada das negociações estava marcada para domingo dia 15, e o membro do alto comando iraniano Ali Shamkhani, responsável pelas negociações que via o encontro com otimismo, foi atacado em sua casa ainda no dia 13, vindo a morrer sábado.

Para aqueles que duvidavam da ameaça nuclear que paira sobre a humanidade ou que apostavam na racionalidade da burguesia internacional, que sirvam estes fatos amargos como aviso da seriedade do que enfrentamos e para o qual devemos nos preparar no futuro próximo. Estes atos de guerra não são uma expressão de força, mas o profundo desespero de uma burguesia decadente por manter a hegemonia global e a superexploração do povo trabalhador, lançando mão de todos recursos contra os efeitos da Crise Orgânica do Capital, que impulsiona a transição do mundo unipolar a uma nova ordem multipolar de hegemonia compartilhada.

Há que apontar a participação cúmplice e hipócrita dos EUA e da Europa na operação, que se deu de forma indireta – como as informações passadas ao estado de Israel e armamentos de fabricação internacional utilizados na operação – e direta – como os caças israelenses terem participado de exercícios de treino na base de Foccia, Itália, semanas antes.

Para que não reste dúvidas sobre a consertação internacional que se move em momentos como este e sobre o envolvimento ativo do Brasil nesta organização da extrema direita mundial, vale ressaltar a presença em Tel Aviv de 18 políticos brasileiros – entre eles os prefeitos de Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Nova Friburgo (RJ), e o governador de Rondônia – que tiveram suas passagens pagas pelo estado israelense para participar de uma feira de “Segurança Urbana” durante a operação.

Convocamos todos(as) a somarem suas vozes em condenação mundial a mais este ato repugnante e inconsequente do estado sionista.

Abaixo o estado sionista e sua política de guerra genocida!

Cessar fogo já!

Secretaria de Relações Internacionais

Partido Marxista Leninista – Brasil (PCML-Br)