“Sonho de uma noite de verão” no Paiol

Pela primeira vez o texto de Shakespeare é destinado ao público infantil na forma de um grande musical. O que se vê é o deslumbramento de crianças e adultos envolvidos em história de fadas e duendes, universo mágico que no teatro, tem o poder de nos fazer sonhar e conscientizar-nos da magia que se vê no palco.

“Sonho de uma noite de verão” no Paiol

Por: Roberto Nogueira



Pela primeira vez o texto de Shakespeare é destinado ao público infantil na forma de um grande musical. O que se vê é o deslumbramento de crianças e adultos envolvidos em história de fadas e duendes, universo mágico que no teatro, tem o poder de nos fazer sonhar e conscientizar-nos da magia que se vê no palco. Além do belíssimo texto em adaptação de Telma Dias, é um trabalho magnífico, com atores que dão tudo de si, dicção perfeita, representação precisa, com prazer de estar no palco.


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É uma produção bem cuidada, com figurinos luxuosos e impecáveis, iluminação precisa e deslumbrante, com belíssimo cenário bucólico, que resulta num espetáculo imperdível e que devido ao grande sucesso de público, nos apresenta dois elencos que mantêm a alta qualidade da peça. Parabéns à direção de Paulo Perez e Telma Dias, que conceberam o sonho de forma rocambolesca e divertida.

A história de amor de Shakespeare contada no sonho, com certeza fará carreira prolongada no Teatro Paiol, na rua Amaral Gurgel, 164. No elenco estão: Édye Soares, Eldo Mendes, Erondine Magalhães, Giselle Rondelle, Henrique Dantas, Marcos Antonelli, Marina Costa, Nêviton Freitas, Nill de Pádua, Pedro Pali, Rodrigo Lombardi, Sidocalesso, Silvana Teixeira, Tatyane Momper, Tay Lopez e Vilson Malaquias, preparação de esgrima: César Fróes, preparação de circense Vilson Malaquias. Aos sábados, às 17h30, e aos domingos, às 16 horas. Ingressos a R$15,00.


Há quem diga que todas as noites são de sonhos

No fundo, isto não tem muita importância

o que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos

sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado”

(William Shakespeare)