ELEIÇÕES EM MINAS GERAIS

Em Minas Gerais apoiaremos e indicaremos candidatos comprometidos na organização e luta contra a política neoliberal que tomou conta do país após o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.

Neste sentido, apoiamos e indicamos:

Lula - Presidente - 13

Kalil - Governador - 55

Alexandre Silveira - Senador - 555

Patrus Ananias - Deputado Federal - 1333

Ricardo Campos - Deputado Estadual - 13789

E indicamos:

Rogério Correia - Deputado Federal - 1313

Patrus Ananias - 2022 

Patrus Ananias - 1333

Foi ministro do governo Lula que combateu a fome, reduziu a pobreza e a miséria no país e implantou o Programa Bolsa Família à frente do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. É Secretário-geral da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, atua contra as privatizações da Eletrobras, Petrobras, Correios e bancos públicos e na defesa do nosso patrimônio.


Ricardo Campos - 13789

INV - Ricardo Campos diga-nos um pouco sobre sua história e luta?

RC - Tenho 38 anos, sou mineiro de São João da Ponte, Norte de Minas. Aos 14 anos, vim pra Belo Horizonte e aqui comecei a minha trajetória profissional como office-boy daAssprom, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Estudei Administração com ênfase em Comércio Exterior, na PUC de Contagem, onde comecei a dar meus primeiros passos neste caminho da política ao me tornar presidente do DCE e do DA.

Tive o privilégio de poder caminhar ao lado de grandes nomes de luta em nosso estado como os ex-deputados Ivo José, Cecília Ferramenta, Gabriel Guimarães, e, claro, meus grandes amigos e exemplos de luta, deputados Paulo Guedes e Virgílio Guimarães, chegando a chefe de gabinete. Foi uma trajetória de muito aprendizado.

Também fui diretor-geral do Idene - Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais - e assessor especial da presidência da Copasa, período em que pude contribuir para levar abastecimento de água para milhares de famílias, especialmente do Norte e Nordeste de Minas Gerais.

Dentro do nosso partido, o PT, pude contribuir na formação política por mais de dez anos, como Secretário Estadual de Juventude e Secretário Estadual de Organização.

INV - Qual a sua posição em relação à política neoliberal que predomina hoje em Minas e no Brasil, com privatizações, reformas antitrabalhistas e na implantação do Estado mínimo?

RC - O neoliberalismo é nada mais nada menos que uma “máquina de moer trabalhadores”. Não basta simplesmente a gente derrotar o fascismo que está no governo atual. Precisamos de reformas que sejam eficientes, precisamos inserir as classes dominadas nas decisões. E isso só será possível com a retomada dos projetos nacionais, só assim conseguiremos uma vitória sobre desse neoliberalismo nefasto que domina nosso país, nosso estado.

Sobre o governo Zema, ele é mais bolsonarista que o próprio bolsonarismo. É aquela história: quando o aluno supera o mestre, Zema é o pior de todos.

A privatização da Cemig, da Copasa, Ceasa, foram os principais objetivos desse governo. São patrimônios preciosíssimos e que prestam serviços fundamentais à população. Estão tentando de todas as formas entregar as nossas riquezas sem sequer ouvir a população.

Defendo que essa é uma discussão que precisa ser feita com a sociedade. Antes de pensar em privatizar qualquer uma dessas estatais, o Estado teria de promover um referendo. A população tem de se manifestar, pois ela será a maior atingida. Não é assim que funciona. Está na nossa Constituição.

INV - Você considera importante o fortalecimento do bloco econômico BRICS formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, por quê?

RC - Sem sombra de dúvida! Somente um governo com síndrome de vira-latas, como o do Bolsonaro, pode desdenhar do BRICS. Lula foi um dos criadores do bloco dos BRICs, que tem potencial gigantesco de desenvolvimento mútuo e de influência na geopolítica mundial. São países com potencial enorme e obviamente no seu auge o BRICs poderia colocar em risco a hegemonia de grandes potências mundiais. Com o Lula voltando a presidir o Brasil, teremos novamente a oportunidade de uma aliança global que vai gerar crescimento dentro e fora do nosso país.

Mas não somente o BRICS, precisamos lembrar que, com Lula, o Brasil fortaleceu o Mercosul e tinha relações importantes com a ONU e o G20. O Brasil era soberano e mantinha relação com diversos países, sempre na busca pelo mútuo desenvolvimento, tratando todos com respeito e sendo muito respeitado.

INV - O candidato está disposto a impulsionar uma Frente Parlamentar Contra o Neoliberalismo?

RC - Poderia sim avaliar a proposta. Teríamos que ver quais seriam os objetivos a serem atingidos com a Frente e, também, a construção de parcerias tanto com os parlamentares quanto com a sociedade. Mas é, sim, um caso a estudarmos.

INV - Qual a importância do relançamento do Jornal Inverta impresso?

RC - Mesmo com o advento e grande crescimento dos portais de notícia online e das redes sociais, o impresso ainda é um instrumento de informação fundamental. São muitas as pessoas gostam de ler um jornal físico. Acredito que esse relançamento do Inverta será uma grande ferramenta para o público ter acesso à informação sem distorções, sem fake news e com o foco em orientar nossa população sobre o que de fato está acontecendo nos governos.