O Futuro da Humanidade é Comunista
Já não parece absurdo afirmar que o futuro da Humanidade é Comunista. Após toda a catástrofe que se abateu sobre o bloco Socialista do Leste Europeu e a Ex-URSS, refletindo-se por todas as partes do planeta, não há outra maneira de justificar a manifestação que se realizou, neste dia 7 de novembro de 2000, em comemoração a Revolução Socialista de 1917, na Rússia. Quem acompanhou o noticiário que vazou na imprensa burguesa viu milhares de jovens tomando a Praça Vermelha, onde se realizavam as comemorações oficiais, para exigir prisão para Boris Ieltsin e Vladimir Putin e o retorno ao Comunismo.
Ver a juventude da Rússia novamente nas ruas e praças públicas, com cartazes de Lênin e Stalin em punho exigindo o retorno ao Comunismo, sem dúvida, se constitui num acontecimento de profunda reflexão. Com este fato, a questão do Comunismo deixa de ser um elemento de saudosismo para se converter em esperança e futuro. Os jovens de hoje, são, em sua grande parte os que viveram este trágico período em que a contra-revolução mundial se agigantou e destruiu a Revolução de Outubro e suas conquistas sociais. A promessa de liberdade de consumo e liberdade ideológica se apresentou como: violência - da acumulação primitiva (coisa de máfia, drogas, prostituição), desemprego, fim das conquistas sociais e perda de dignidade e soberania do povo. Assim, combinando-se a humilhação nacional, miséria, pobreza e fome, que voltaram a sentar lado a lado, na mesa do jovem russo, o encanto capitalista e da sua contra-revolução neoliberal, começou a se esvair. O jovem russo hoje é a vanguarda da luta contra o capitalismo e pelo retorno ao comunismo na Rússia; e se o jovem é o futuro da humanidade, este futuro na Rússia é Comunista.
Mas, o que se pode extrair desta ação da juventude na Rússia para um mundo como o nosso, onde o capitalismo se tornou avassalador e os sonhos de liberdade e soberania se esgotam nas perspectivas das eleições nos EUA, entre Democratas e Republicanos? Ou na ação dos seus Marines e Rambos (boinas verdes)? Ou ainda, nos seus Planos Geopolíticos, que corrompem, subornam e subvertem governos e instituições para impor sua vontade econômica e política na região? É, deste ponto de vista parece que nada. Contudo, se pensarmos um pouco mais sobre estes limites para nossos sonhos de liberdade, igualdade e justiça social, em suma para nossos sonhos comunistas e revolucionários, ver-se-á que eles estão na imediata eqüidistância de nossa força para torná-los realidades e mais, que esta força cresce ainda mais num contexto internacional onde o horizonte da humanidade não se limita ao piscar de pálpebras, em reflexo condicionado ante o novo. É como naquela letra da canção popular: “Não adianta dormir que a dor não passa”.
E neste aspecto, a presença maciça dos jovens russos na Praça Vermelha, em ato de comemoração e luta pelo retorno do Comunismo mostra que, embora o ancient regime tenha retomado parte do território perdido para o comunismo, o imperialismo e sua contra-revolução neoliberal não serão capazes de mantê-lo por muito mais tempo. Sendo assim, cedo ou tarde, novamente, o comunismo voltará a triunfar na Rússia e demais países do Leste Europeu, e desta vez pelas mãos da própria juventude que, como disse Lênin, “aprenderá por sua própria experiência” a realidade do capitalismo. Portanto, a partir de agora já não há mais dúvida alguma, tudo conspira para um novo momento de ruptura com os limites do horizonte humano imposto pelo capitalismo, abrindo assim novas perspectivas em seu modus vivendi, e no qual o comunismo voltará ao centro da cena histórica mundial. E este fato, em países como o Brasil, novamente reacenderá também a perspectiva de ruptura com os limites impostos pelo imperialismo e a exploração e opressão capitalista.
Mas se toda esta manifestação da juventude na Rússia não conta, em nada, para se vislumbrar o amanhã, o futuro da humanidade, então menos ainda se poderá contar com os instrumentos prospectivos da burguesia, como o seu mostrengo econométrico, criado pela equipe do Centro de Estudos Prospectivos e de Informações Internacionais (Cepii), da França, sob o nome singular de “Marmotte”. Como modelo macroeconômico da sociedade ele apenas a normatiza reproduzindo assim o sistema. Mas, o “Marmotte” como todo produto da economia política burguesa, comete o erro crasso de não considerar a juventude e a classe operária forças vivas e produtoras de crises, e assim, se constitui em mais um instrumento é impotente ante as crises revolucionárias. Deste modo, resta à contra-revolução sempre o instituto do banho de sangue e da carnificina, como se pode observar, atualmente, com a preparação do “Plano Colômbia” e a manutenção por mais de 40 anos do desumano bloqueio a Cuba. Mas se o capitalismo não pode nos dar o futuro, as massas nas ruas, tendo à frente a juventude, na África, na Ásia, na América Latina e agora na Europa do Leste, particularmente, na Rússia; mostram que o futuro que espreita toda a humanidade é o Comunismo. E como disse Marx e Engels, no Manifesto do Partido Comunista de 1848: Proletários de todos os países: uni-vos!
Viva a Revolução Proletária, de 25 de Outubro de 1917, na Rússia!
Viva Marx, Engels, Lênin, Stalin e todos combatentes comunistas no mundo!
Viva aos Comunistas Russos e em especial sua Juventude!
Viva toda Juventude que no Mundo marcha pelo Comunismo!
Viva o Partido Comunista Marxista Leninista e sua Juventude!