Pela vida do povo!

O Congresso Nacional de Lutas Contra o Neoliberalismo (CNCN) vem desenvolvendo através de seus Comitês de Luta Contra o Neoliberalismo um conjunto de atividades visando pôr em prática o seu Programa de Emergência para o Brasil que foi apresentado no Seminário Internacional de Lutas Contra o Neoliberalismo em Outubro de 2020 em comemoração ao aniversário de 29 anos do jornal INVERTA.

O Congresso Nacional de Lutas Contra o Neoliberalismo (CNCN) vem desenvolvendo através de seus Comitês de Luta Contra o Neoliberalismo um conjunto de atividades visando pôr em prática o seu Programa de Emergência para o Brasil que foi apresentado no Seminário Internacional de Lutas Contra o Neoliberalismo em Outubro de 2020 em comemoração ao aniversário de 29 anos do jornal INVERTA.

O Programa de Emergência para o Brasil procura apresentar um conjunto de reivindicações emergenciais que se atendidas garantirá o mínimo de dignidade para a classe trabalhadora., com bandeiras na Economia, nas áreas social e política.

Em 2021, iniciando essas reivindicações motivadas pela atual crise econômica e sanitária, os Comitês de Luta contra o Neoliberalismo de vários municípios dos estados brasileiros foram para as ruas e praças, respeitando as normas de segurança contra o Covid-19, com faixas e panfletos defendendo três reivindicações iniciais: a Campanha Vacina para todos Já, denunciando o elevado número de mortes no país que já ultrapassou os 300 mil mortos, Volta às Aulas presenciais só com todo Povo Vacinado; e por um Auxílio Emergencial de Um Salário Mínimo.

As atividades tiveram uma ótima aceitação por parte da população, foram realizadas em cidades da Baixada Fluminense-RJ, como em Nova Iguaçu; na região serrana, como em Nova Friburgo-RJ, na região metropolitana do Rio de Janeiro, como em Itaboraí; em São Paulo-SP; na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte e em Cametá, no Estado do Pará, entre outros. As ações do CNCN também se estenderam para as redes sociais através de vídeos com entrevistas e lives para conscientizar e travar o debate na sociedade.

Nesse sentido, foram realizadas duas importantes entrevistas: uma com a Dra. Ana Alice Teixeira Pereira, que ao lado de outros convidados da área de Saúde, falou de vários temas ligados à Saúde Pública, à conjuntura política atual e resgataram também um pouco da luta do povo brasileiro. Link da live Saúde: https://www.facebook.com/contraoneoliberalismo/videos/1970774983092237 .

A segunda live foi no campo da Educação com o Prof. Dr. Adelmar Araújo, que respondeu perguntas de educadores de vários estados do país. E também apresentou vários pontos relacionados a crise da Educação após a pandemia e a situação da política neoliberal atual no Brasil. Link da live Educação: https://www.facebook.com/contraoneoliberalismo/videos/3798394870255304.

Os comitês também realizaram várias entrevistas nas ruas brasileiras como Edilaine que trabalha em serviços gerais, moradora de Austin, bairro de Nova Iguaçu-RJ, que mostrou-se preocupada com a situação atual: “queremos vacina para todos porque o vírus não seleciona parcela da população”; Sebastião Vieira, trabalhador de BH afirmou: “o governo devia tomar vergonha na cara e dar vacina para todos porque vacina é vida”, os trabalhadores da área da Cultura também mandaram seu recado: “não tem como nós e nenhum trabalhador viver com 300 ou 600 reais, queremos um salário-mínimo”, os jovens da Juventude 5 de Julho também mandaram seus recados através de suas poesias e atividades de colagem denunciando o governo neoliberal de Bolsonaro.

A live realizada no dia 1º de fevereiro com a Dra. Ana Alice, coordenada pelo médico Michel Damasceno contou com a participação especial dos médicos Leon Santana Mourão, Valmor Rodrigues de Pontes Júnior, da psicóloga Karine Leite, do biólogo Hernando Barrionuevo e da enfermeira Carla Cristina de Souza Silva.

A Dra. Ana Alice iniciou a live saudando a iniciativa reafirmou a necessidade de toda população tomar a vacina, não importando de qual pais tenha desenvolvido. “Temos um governo fascista, vivemos em um momento de crise orgânica do capital, a crise sanitária mostrou a diferença entre os países capitalista e socialista, o primeiro trata com descaso a epidemia o outro com seriedade e investimento na ciência e na vida do povo”, afirmou. E continuou, “O Brasil não teve diretrizes isso precariza a vida do povo (…). Em Cuba tem a assistência básica, o médico de família, Cuba fazia visitas domiciliar, aqui fomos proibidos”. Após fazer todo tipo de denúncia da forma como o governo brasileiro está enfrentando a crise de Covid-19 em nosso país, a médica afirma:“Há necessidade da luta, não tem outra forma de transformar o sistema, estou nessa luta desde a década de 70”, e reafirma que “o estudo da Ciência me convenceu disso, a realidade está mostrando, precisamos entender o marxismo, estudar, um dia vamos conseguir transformar, esse é o nosso caminho”. Assim a Dra. Ana Alice ressalta a necessidade de estudar a Ciência marxista para compreender a realidade e preparar a luta contra o sistema de opressão, o capitalismo.

Coordenada pela prof.ª. Osmarina Portal e pelo gestor Sidnei Martins, membros da coordenação nacional provisória do CNCN, na live o Prof. Dr. Adelmar Santos Araújo - historiador e mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás, doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, pesquisador do Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais – CEPPES, docente História Contemporânea no Centro Universitário Uni-Araguaia e professor da Rede Estadual de Educação de Goiás - ressaltou a gravidade do momento com a crise orgânica do capital e a crise sanitária: “É neste triste cenário que nós da educação estamos inseridos: o novo coronavírus, a política neoliberal vem atacando por todos os lados os trabalhadores, a dívida pública enorme de dois trilhões, os lucros do banco, enquanto isso mais de 14 milhões de brasileiros e brasileiras desempregados. Na educação são quase 12 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever seu próprio nome”, e ressaltou: “É preciso manter a campanha em prol do nosso povo, coisa que o CNCN esta fazendo em todo Brasil, e garantir a luta em torno do Auxílio Emergencial. Falam que nossas crianças estão vulneráveis fora da escola, mas ninguém aprende com fome e doente, aula de forma precária por causa da exclusão digital, é necessário que os pais dessas crianças recebam o auxílio emergencial”. O professor diz ainda:“Estamos certos na mobilização, enfrentamos com as armas que temos, e a comunicação é fundamental, não são os poderosos que vão resolver nossos problemas. Já temos um instrumento que é o CNCN”.

Esta participação online do CNCN teve participação especial do pedagogo mineiro Antônio Cléber Miranda de Souza; Jéssica Beatriz Rodrigues Oliveira, estudante do Curso pedagogia, Estado de Goiás; Ruth Elza de Queiroz, professora aposentada de Inglês e Língua Portuguesa, de São Paulo; Laura Domingues, professora da rede municipal do RJ; Leonídia de Oliveira Souza, professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal; e Edinez Ferreira, professora de Geografia, aposentada das redes estadual e municipal do RJ.

Nas duas lives tivemos uma presença significativa dos internautas e de várias lideranças espalhadas pelo nosso Brasil. Aproveite a oportunidade e assista ou reveja as lives nas páginas do Facebook do CNCN e ou do jornal INVERTA, com certeza, será um ótimo material de pesquisa. Siga o CNCN e o Jornal INVERTA nas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter e fique por dentro de nossas ações.

Coordenação Nacional Provisória-CNCN

VEJA AQUI IMAGENS DAS CAMPANHAS:

Contra o genocídio do Povo Brasileiro, Vacina já para todos!

Volta às aulas só com vacina para todos!