DIA INTERNACIONAL DA MULHER TRABALHADORA: HOJE E SEMPRE, PELA REVOLUÇÃO COMUNISTA!

Ao comemorar este dia, ainda que sejam episódios tristes para a classe trabalhadora, nos conectamos em solidariedade internacionalista e revigorada esperança de um futuro melhor, pois foi graças à luta incansável de milhares de trabalhadoras organizadas em todo o mundo que obtivemos conquistas significativas, ainda que insuficientes.

Hoje é para nós um dia de profundo pesar, reflexão sobre a questão da mulher e, dialeticamente, de convicção renovada sobre a necessidade histórica da Revolução Comunista.

Principalmente em uma conjuntura que anuncia períodos sombrios para a humanidade, é necessário rememorar o luto daquele primeiro 08 de março em Nova Iorque e como se transformou, por decisão da Internacional Socialista, em um dia de organização e luta para todas mulheres no mundo inteiro. 60 anos depois, foi em comemoração a este dia que de novo trabalhadoras têxteis, agora de Petrogrado, convocaram uma greve que paralisou 90mil pessoas, mobilização brutalmente reprimida que foi o estopim da Revolução de Outubro.

Ao comemorar este dia, ainda que sejam episódios tristes para a classe trabalhadora, nos conectamos em solidariedade internacionalista e revigorada esperança de um futuro melhor, pois foi graças à luta incansável de milhares de trabalhadoras organizadas em todo o mundo que obtivemos conquistas significativas, ainda que insuficientes. Que esta comemoração nos ajude a ter a necessária paciência revolucionária para compreender que o mais importante agora é construir a resistência junto a nossos camaradas, pois para nós no Brasil o pior ainda está por vir.

Hoje é o dia para inspirar-nos na força e convicção das mais humildes e ilustres filhas da classe proletária que caminharam conosco, desde quadros destacados da vanguarda internacional como Elisa Blanco, lideranças da luta operária e camponesa como Marluce Barbosa de Oliveira, Sueli Dantas e dona Maria da Conceição de Itaboraí, até companheiras que contribuíram diuturnamente de maneira anônima e abnegada para a construção de uma nova sociedade, como a professora Otília Rocha e dona Rosida Ferreira da Silva.

Que sua luta e de todas guerreiras que nos precederam – de Gaitana e Micaela a Dandara, a Manuela, de Luiza a Ludmila, de Clara, a Wilma, Olga, Angela e Dilma – nos dê força para enfrentar o medo pela vida, a incerteza, a solidão, a angústia e a desesperança frente a Pandemia de Covid-19, as tentativas de ressuscitar o fascismo e todas as desgraças que, como estas, são consequência da Crise Orgânica do Capital.

Hoje, em meio a uma pandemia histórica, em plena campanha por vacina para todos e auxílio emergencial de um salário-mínimo, por onde quer que nos encontremos – hospitais, campos, fábricas, florestas, escritórios, comércio, em casa ou nas ruas – é o dia para juntas reafirmar nossa certeza de que, assim como a vida das operárias que faleceram em 1857, em 1917 e em todos os dias que não são feriados, nossa resistência atual não será em vão, pois o futuro nos pertence! Pertence aos povos livres da exploração em todo o mundo!

Viva a mulher trabalhadora!!!

Viva a Revolução Comunista!!!


Clara Alencar