Cinema Nacional: História e cultura na obra de Sílvio Back
Maria Ceiça e Sylvio Back, na Filmagem de Cruz e Sousa, O Poeta do Desterro

Cinema Nacional: História e cultura na obra de Sílvio Back

De 17 a 22 abril, o Centro Cultural Banco do Brasil destacará a obra de um dos grandes nomes do cinema nacional, o também poeta e escritor Sylvio Back, que sempre se destacou por seu olhar atento e aguçado em relação à história e à cultura do país.

Cinema Nacional: História e cultura na obra de Sílvio Back


Por: Almeida Rodrigues


De 17 a 22 abril, o Centro Cultural Banco do Brasil destacará a obra de um dos grandes nomes do cinema nacional, o também poeta e escritor Sylvio Back, que sempre se destacou por seu olhar atento e aguçado em relação à história e à cultura do país. O CCBB recebe o realizador para o lançamento em vídeo de sua premiada obra cinematográfica e realiza uma mostra de seus longas, médias e curtas-me-tragens, incluindo a exibição em película de seu mais recente trabalho, “Cruz e Souza – o poeta do desterro”. Com Kadu Carneiro, Maria Ceiça, Guilherme Weber, a película é uma reinvenção da vida-obra-e-morte de Cruz e Souza, fundador do Simbolismo do Brasil, considerado o maior poeta negro da Língua Portuguesa.

Durante o período do evento, a programação estará disponível também para escolas, através do Programa Educativo do CCBB. Em vídeo, filmes abordando temas históricos relevantes, como “A Guerra dos Pelados”, 1971. Em 1913, no interior de Santa Catarina, a concessão de terras a uma companhia de estrada de ferro estrangeira para explorar suas riquezas e a existência de reduto messiânico formado por posseiros geram um sangrento conflito. Dias 17 e 21; “Aleluia, Gretchen”, 1976. A saga de uma família de imigrantes alemães que, fugindo do nazismo, vem se radicar numa cidade do Sul do Brasil, por volta de 1937.

Dias 18 e 22; “Revolução de 30”, filme-colagem de uma trintena de documentários e filmes de ficção dos anos 20, culminando com cenas inéditas da Revolução de 1930. Dia 18; “República Guarani”, 1982. Docu-mentário. Entre 1610 e 1767, ano da expulsão dos Jesuítas das Américas, numa vasta área dominada por índios Guarani, vingou um discutido projeto religioso, social, econômico, político e arquitetônico, sem equivalência na história das relações conquistador-índio.

Dias 19 e 22; “Guerra do Brasil”, 1987. Mistu­rando documen-tário e ficção, o filme traça um painel da Guerra do Paraguai, conflito que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, no século 19, viti­mando aproximadamente um milhão de pessoas. Dias 19; “Rádio Auri-verde”, 1991. Com imagens e sons inéditos de Carmen Miranda e do Brasil na II Guerra Mundial, o filme penetra no desconhecido universo da guerra psicológica que conturbou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália.

Dia 20; “Yndio do Brasil”, 1995. Colagem de dezenas de filmes nacionais e estrangeiros - de ficção, cine-jornais e documentários - revelando como o cinema vê e ouve o índio bra­sileiro desde quando foi filmado pela primeira vez em 1912. Dia 20; “Zweig: a Morte em Cena”, 1995. Com testemunhas contemporâneas e um olhar cinematográfico dos anos 40, o documentário discute a “vida brasileira” do escritor austríaco Stefan Zweig, autor do emblemático livro Brasil - País do Futuro. Dia 18.