Um 28 de abril de avanços nas lutas de massas no Rio de Janeiro

Desde o golpe de Estado que depôs a presidenta légitima Dilma Rousseff o movimento de massas não via tamanha manifestação em combate ao governo golpista que impôs uma agenda neoliberal, visando o desmonte da economia nacional transferindo riquezas para os países centrais do capitalismo, aumentando a superexploração da classe trabalhadora através das contrareformas (previdência, trabalhista e do ensino médio), somada a um ascenso fascista apoiado pela mídia monopolista e por um “superpoderoso” judiciário acima do “bem e do mal”.

Desde o golpe de Estado que depôs a presidenta légitima Dilma Rousseff o movimento de massas não via tamanha manifestação em combate ao governo golpista que impôs uma agenda neoliberal, visando o desmonte da economia nacional transferindo riquezas para os países centrais do capitalismo, aumentando a superexploração da classe trabalhadora através das contrareformas (previdência, trabalhista e do ensino médio), somada a um ascenso fascista apoiado pela mídia monopolista e por um “superpoderoso” judiciário acima do “bem e do mal”.

 

O 28 de abril ficará marcado na história de resistências ao golpe e a sua agenda antipovo e antinacional, como o primeiro passo de um ascenso nas lutas de massas. Durante todo o mês de abril partidos políticos, centrais sindicais, e frentes de combate ao golpe como a Frente Brasil Popular promoveram debates, reuniões e agitações com o povo nos locais de moradia, estudo, trabalho e lazer.

 

Desde cedo do dia 28 se via por toda cidade trabalhadores e trabalhadoras promovendo piquetes em comércios, fechando avenidas, estações de trêm, barcas e tirando ônibus temporariamente de circulação. Mesmo para quem foi trabalhar a palavra de ordem “Greve Geral” foi ouvida de alguma forma, até mesmo a mídia golpista não pôde fingir que nada acontecia como nas manifestações anteriores, sendo obrigada a noticiar ao seu modo deturpador as informações de trabalhadores que paravam o Rio de Janeiro. E o efeito de fechar as barcas durante toda a manhã e promover piquetes em estações de trêm e BRT's, e até mesmo fechar um dos sentidos da Ponte Rio-Niterói alcançou um efeito inestimável para denunciar ao povo o caráter da contra-reforma da previdência (na prática a extinção da aponsentadoria) e da contra-reforma trabalhista, que visa aumentar a extração da mais-valia absoluta do trabalhador e como consequência da superexploração levar o trabalhador ao esgotamento precoce.

 

O Movimento Nacional de Lutas Contra o Neoliberalismo e Pelo Socialismo, a Juventude 5 de Julho e o PCML além de promover uma série de agitações e debates nas periferias e favelas ao longo da semana, se somaram com suas bandeiras e faixas ao ato programado para Cinelândia em conjunto com os demais partidos progressistas e de esquerda, movimentos sociais e centrais sindicais, onde o Jornal Inverta colocado na rua politizava o povo, levando as palavras contra o golpe e pala restituição do governo legitimamente eleito de Dilma Rousseff.

 

Infelizmente o mesmo ato foi marcado pela ação de provocadores e a da brutal repressão policial logo aos trabalhadores logo iniciar a caminhada. Muitas bombas de efeito moral, gás lacrimogênio, balas de borracha foram jogados sobre a multidão que reunia inclusive muitos idosos e crianças que lutavam contra o futuro de um Brasil tenebroso, bombas que não foram economizadas nem mesmo sob os parlamentares que se usavam do palco instalado na Cinelândia, transformando um ato que marcava um dia histórico nas lutas da classe trabalhadora em um grande massacre promovido pelas forças fascistas do Estado. Tais atos demonstram a afirmação de editorias do Inverta quanto a possibilidade do Golpe culminar na consolidação de um Estado Policial, além de visar colocar o pânico sob a população que se organiza para que não tome as ruas, pois não pouparão de usar a força.

 

O dia 28 de abril fica marcado para a classe operária carioca como um primeiro passo para o acumulo de forças no sentido da reversão do golpe, o povo não deve se intimidar pelas ameaças repressivas nos atos de massas, pois essa mesma repressão está no dia a dia da classe trabalhadora nas favelas e nos bairros pobres tomados pelas chacina e pela bárbarie, como a que vitimou recentemente a jovem Mária Eduarda de apenas 13 anos em Costa Barros. Portando não há o que temer, somente a organização popular pode alavancar não somente a luta de massas, mas a luta revolucionária no páis. Mas que construir as greves gerais e os atos de massa, é importante organizar os lugares onde os trabalhadores vivem, as favelas, os bairros da periferia, os grupos culturais proletários, as igrejas, as torcidas de futebol e etc. Essa é a proposta da organização dos Comitês de Luta pelo Socialismo (CLPS), que pode culminar na real saída da crise terminal do capital, a saída através da construção da revolução socialista.

 

Ousar Lutar, Ousar Vencer! Venceremos!

Abaixo o governo golpista e todas as suas medidas antinacional e antipovo!

Pelo retorno da Presidenta légitima Dilma Rousseff!