Povo toma as ruas para barrar golpe neoliberal

Centenas de milhares de trabalhadores tomaram as ruas para se manifestar contra o Golpe Neoliberal que os setores mais reacionários do país tentam emplacar com o apoio dos monopólios midiáticos.

Veja galeria de fotos do dia 16/12/2015

O histórico dia 16 de Dezembro de 2015 no Rio de Janeiro!

 

Mais de 10 mil pessoas lotaram o histórico local da Cinelândia na cidade do Rio de Janeiro essa quarta dia 16 de Dezembro. O evento promovido pela frente Brasil popular, contou com a presença de diversos partidos e organizações sindicais, movimentos políticos e sociais. O local, palco de históricos eventos que já marcaram a vida política nacional como a campanha das diretas já, foi invadido por uma multidão que se reuniu para dizer não ao golpe neoliberal que está em curso no Brasil que visa o impedimento da presidenta Dilma Rousseff. A população ali presente gritava a todo pulmão que “NÃO VAI TER GOLPE!”. Outra das palavras de ordem levantadas na manifestação foi o “Fora Cunha!”. Atual presidente da câmara dos deputados federais Cunha que é um dos principais articuladores do golpe foi severamente atacado por sua posição golpista. Um dos momentos cumes do evento foi o anuncio de que o ministro do supremo tribunal federal Rodrigo Janot havia pedido a casação do deputado.

Participaram também do evento os Comitês de luta pelo Socialismo, a Juventude 5 de Julho e o Partido Comunista Marxista Leninista. O PCML-BR que já desde as eleições de 2014 vem denunciando a tentativa de golpe contra a presidenta Dilma, denuncia agora o golpe já em curso de cunho reacionário e neoliberal.

As manifestações desse histórico dia e os gritos que ainda ecoam da histórica Cinelândia e entram em sintonia com os que partem dos mais diversos locais do Brasil deixam claro que o povo não aceita retrocessos. Que a memória histórica do último golpe no ano de 1964 ainda permanece viva na classe trabalhadora.

O Brasil hoje passa um momento crucial de sua história. Onde se encontram em jogo dois projetos de país. Um é o projeto de um país mais igualitário, com mais vagas nas universidades para a classe trabalhadora, com médicos em todos os municípios mesmo que para isso seja preciso comprar brigas com setores arcaicos, o Brasil do minha casa minha vida, o Brasil do Pré-Sal para a educação e para a saúde. Esse Brasil conflitua com o projeto de Brasil das elites de sempre, que preferem entregar-se as potencias internacionais que democratizar direitos por mais mínimos que sejam. E o grande ódio visto durante este ano inteiro demostrado pelas elites deste país se resume no fato de que o Brasil que eles tinham projetado não era feito para que um operário, nordestino e pobre chega-se a presidência um dia e lá ajuda-se a tirar mais de 30 milhões de brasileiros da fome estrutural, o Brasil destas elites tinha sido projetado para que este nordestino morre-se de fome e não para que fosse presidente. O velho projeto de Brasil de militares facionaras, assassinos, torturadores, foi criado para matar jovens idealistas nos porões de sua ditadura e não para que uma jovem mulher, guerrilheira e revolucionária vence-se a tortura e a morte e hoje fosse presidente do país. Ódio este que terão que engolir porque o recado do povo hoje foi claro:

Manifestações contra a saída de Dilma em todo o Brasil

 

Em São Paulo mais de 50 mil pessoas percorreram a Avenida Paulista contra o em defesa da presidente Dilma e contra o ajuste fiscal do governo e pela saída de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados

Em Belo Horizonte um número superior a 20 mil pessoas marcharam pelo centro da capital mineira contra o impeachment de Dilma, o Presidente da Câmara, Eduardo Cunha e o ajuste fiscal, assim como contra a quebra da legalidade democrática no Brasil.

Em Salvador mais de de 20 mil pessoas se manifestaram contra o golpe e o impeachment, o ajuste fiscal.

Em Porto Alegre o ato contra o golpe a democracia brasileira reuniu mais de 8 mil pessoas para gritar palavras de ordem como:”Não Vai Ter Golpe” e “Olê, Olê, Olá, Dilma”




NÃO AO GOLPE NEOLIBERAL!!!!


Michel Damasceno e Julio Cesar de Freixo Lobo