Greve Geral em São Paulo
Dia 30 de junho foi mais um dia de luta contra o golpe na capital paulista. As mobilizações começaram cedo em bairros periféricos e nos locais de trabalho das categorias que pararam, e terminaram com um grande ato na Av. Paulista, região central de São Paulo.
As trabalhadoras e trabalhadores se reuniram no vão do MASP às 16h e seguiram em marcha até a Praça Roosevelt. Estavam presente os movimentos que compõe as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, os partidos, sindicatos, e o Jornal Inverta, o PCML e a Juventude 5 de Julho, com suas militantes e apoiadoras.
A análise materialista dialética da conjuntura, refletida nas nossas palavras de ordem, nas faixas, e nas músicas puxadas pela Brigada de Arte da Juventude 5 de Julho, fez sucesso e chamou a atenção de outras companheiras e companheiros que também não aceitam o Golpe de Estado, e que portanto, pedem a volta da presidenta legítima Dilma Rousseff.
Para que consigamos isso, entretanto, é necessário seguir o movimento iniciado dia 28 de abril e construir a Greve Geral, pauta histórica, que unifica a nossa classe proletária, e as demais frações do povo, podendo alterar o caminho desastroso da história brasileira, que se mostra cada vez mais repressivo, violento, e da vida sofrida para as pessoas pobres que movimentam o país.
É nossa tarefa levar a nossos irmãos e irmãs, uma análise concreta da situação concreta, superar a análise recorrente de que somente as figuras da política são os problemas, hora Aécio, hora Cunha, agora Temer, e colocar o movimento das classes à tona. O movimento das classes dominantes articuladas para o golpe, desde 2013, e por outro lado nosso movimento enquanto classe que culmina na greve geral e bate diretamente no projeto da burguesia, e não à uma de suas marionetes como Temer.
Acreditar na força do povo! Anular o impeachment! Volta Dilma! Rumo à greve geral!
Sucursal São Paulo