Contra o aumento arbitrário do valor do transporte público em São Paulo
V.I. Lênin
No começo do ano, o prefeito Gilberto Kassab (Arena/Dem) aumentou o preço da passagem de ônibus na capital paulista de R$ 2,70 para R$ 3,00, aumento de 11% o dobro da inflação que era de um pouco mais de 5%. Essa ação arbitrária e contra o trabalhador gerou protesto desde o início do mês de janeiro, várias manifestações foram feitas por todo o mês e continuou em fevereiro, puxadas principalmente por estudantes.
Esse aumento da passagem é reflexo de políticas neoliberais que visam o lucro do empresariado em detrimento ao trabalhador. O descaso sobre o transporte público em São Paulo é marca de anos da administração demo/tucanato, a precariedade é o resultado da falta de investimentos necessários para melhorar as condições de vida do trabalhador. Os ônibus, trens e metrô estão lotados, pessoas caindo para fora, esmagados, empilhados parecendo animais enjaulados.
A exemplo de seu aliado, o governador do estado Geraldo Alckimin garante o aumento do bilhete no metrô e nos trens, de R$ 2,65 para R$ 2,90 segunda maior tarifa do Brasil e o dobro da inflação.
As manifestações ocorridas mostram a insatisfação contra o governo demo/tucanato, foram ganhos importantes colocar nas ruas milhares de pessoas em luta para barrar essa medida repressiva. Mas temos de avançar organizados colocar em xeque o prefeito e sua corja, para que isso aconteça os trabalhadores devem estar unidos contra o órgão repressor estatal, o movimento tem que ser massificado sem os trabalhadores nas ruas não chegaremos a lugar algum, sindicatos, movimentos sociais, organizações de bairros devem estar unificados e avançar contra o empresariado.
Colocar em debate que apenas reduzir o preço do ônibus e metrô não mudará a situação será uma medida paliativa momentânea e ilusória, o lucro ainda continua nas mãos dos capitalistas. Desse modo que seja feita a estatização, o transporte público deve ser entregue ao gerenciamento dos trabalhadores para garantir não o lucro, mas sim serviços dignos com qualidade para o trabalhador.
O momento é de questionar o capitalismo que gera a exploração dos trabalhadores, sendo nosso dever lutar contra as medidas reacionárias do estado burguês, mostrar que os trabalhadores unidos e organizados podem criar uma nova sociedade sem exploradores. Aumentos altíssimos nos transportes, enchentes, desemprego, fome e miséria são frutos de um sistema comandado por sanguessugas da classe operária, devemos marchar na luta contra a burguesia para formação de um Estado Proletário guiado pelos trabalhadores em luta.
Ousar Lutar, Ousar Vencer. VENCEREMOS!
J5J - SP