Ato na UERJ reafirma compromisso do povo brasileiro contra o fascismo e em defesa da Revolução Bolivariana
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Cerca de 400 lutadores sociais e representantes de organizações populares estiveram presentes no dia 9 de abril, no auditório 91, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro para demonstrarem sua solidariedade à Revolução Bolivariana e condenarem as ingerências imperialistas contra aquele país, em especial a ordem executiva assinada em março por Obama, que declarou a pátria de Bolívar como uma ameaça extraordinária e incomum contra a segurança dos Estados Unidos.
O evento começou com a exibição do documentário A CIA contra a Revolução Bolivariana que faz parte da série Ingerência: A Invasão Silenciosa. Durante a exibição do filme, um pequeno grupo de mercenários, convocados por um movimento brasileiro que recebe financiamento da CIA, através da NED, tentou tumultuar o ato, e agredir os participantes, mas foram prontamente rechaçados e tiveram que sair correndo diante da serena firmeza de todos os presentes, o que revestiu o ato de um simbolismo especial de luta antifascista na UERJ e em nosso país.
Após a exibição do filme mais de 30 representantes de partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, centros acadêmicos, além de artistas, intelectuais e estudantes, fizeram saudações nas quais reafirmaram seu compromisso em defesa da Revolução Bolivariana. O PCML (Brasil), a Juventude 5 de Julho, o CEPPES e o Movimento Nacional de Lutas pelo Socialismo estiveram entre as diversas organizações presentes.
Após a execução do hino do Brasil e da Venezuela, e do hino da Internacional, que simboliza o internacionalismo e a Pátria Grande latino-americana, a palavra foi passada aos convidados venezuelanos.
O cônsul Edgar González agradeceu a presença de todos reforçou a importância deste evento que ocorreu na véspera da abertura da Cúpula das Américas no Panamá.
O vice-ministro Carlos Herrera agradeceu o carinho do povo brasileiro e disse que nunca esquecerá desta memorável demonstração de solidariedade ao seu povo e que reciprocamente, o povo brasileiro sempre contou e sempre contará com a solidariedade da Venezuela em suas lutas.
A embaixadora María Lourdes Urbaneja Durant, muito aplaudida, destacou em sua fala a luta que o povo venezuelano está travando contra o imperialismo estadunidense e o fato de que a vitória não será apenas da Venezuela, mas de toda a América Latina.
Ao final foi lida uma carta manifesto aclamada pelos presentes, que passaram a integrar o comitê de solidariedade à Revolução Bolivariana.
O encerramento do ato ficou por conta da militância cultural, com uma música cantada à capela pela companheira Dalva e uma apresentação que homenageou Lampião com os companheiros Pedro, Ananias e .Denílson.
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