1º de Maio em Minas Gerais: A tarefa principal é a construção dos Comitês de Lutas contra o Neoliberalismo

O 1º de maio em Belo Horizonte foi marcado por uma baixa mobilização. Tradicionalmente o ato é realizado na Praça Afonso Arinos e percorre as ruas do Centro passando pela Praça Sete e encerrando na Praça da Estação. Este ano o ato unificado chamado pela Centrais Sindicais decidiu em última hora a concentração na Praça da Assembleia.

É momento de reflexão e de compreender o momento histórico em que estamos vivendo. A política neoliberal e seus representantes no capital financeiro apostam no refluxo dos movimentos da classe trabalhadora, o que pode fazer falta. A organização da classe trabalhadora para lutar pelos seus direitos e contra as perversidades do capital requer uma dedicação e impedir que o oportunismo, o carreirismo, o assistencialismo e o fisiologismo ocupe espaço nos movimentos sociais.

É inaceitável que o movimento dos trabalhadores fique a reboque do parlamento e das ideologias burguesas.

É preciso construir uma os Comitês de Lutas Contra o Neoliberalismo e debater com as organizações progressistas, a classe trabalhadora e o povo pobre do Brasil um Programa de Emergência Contra o Neoliberalismo, que atenda os interesses da classe proletária.

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