1° de Maio em São Paulo - 2023
O 1° de Maio em São Paulo, dia internacional de luta da Classe trabalhadora, aconteceu em dois principais pontos da cidade, a praça da Sé e o Vale do Anhangabaú e contou com a participação de várias organizações e sindicatos. As manifestações foram organizadas para chamar a atenção para questões como a precarização do trabalho, desemprego e desigualdade social deixados pelo último governo e consequência da crise orgânica que se agrava no país e no mundo.
Além disso, o ato do 1 de maio no Vale do Anhangabaú (centro histórico da cidade) foi marcado por um importante discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que falou sobre as propostas de seu governo para a retomada do emprego e da economia, a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e a importância do Brasil no cenário internacional. Lula enfatizou a necessidade de se investir na geração de empregos, especialmente em setores como a indústria, o comércio e os serviços, como forma de fortalecer a economia.
Durante os eventos do 1 de maio, também estiveram presentes o Partido Comunista Marxista Leninista (PCML), a Juventude 5 de Julho e o Congresso Nacional de Lutas contra o Neoliberalismo, que distribuíram seu manifesto: “1° de maio de 2023: a tarefa principal é a construção dos Comitês de Lutas Contra o Neoliberalismo” e discutiram com os trabalhadores e trabalhadoras na Praça da Sé e no Vale do Anhangabaú. Os grupos reforçaram a importância da união dos trabalhadores e da luta contra o neoliberalismo, defendendo a construção dos comitês de Luta rumo a uma sociedade justa e igualitária, a sociedade socialista.
No geral, o 1º de Maio em São Paulo foi marcado pela participação de centrais sindicais e movimento políticos em atividades localizadas no centro da capital paulista em contraste com a ausência, exceto pelas mobilizações do CNCN, nas áreas mais periféricas da cidade. O Primeiro de Maio para os camaradas do PCML, CNCN e J5J se constrói todos os dias, nas regiões mais afastadas das cidades, formando os filhos e filhas da classe trabalhadora como dirigentes do povo e do processo revolucionário. Por isso, apesar de ser um dia de grande orgulho para o Povo trabalhador, é um dia de luta e não de festa.
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