Encontro solidário em Cuba demonstrou que a luta é a alternativa
O Encontro Anti-imperialista, de Solidariedade, pela Democracia e contra o Neoliberalismo demonstrou que a solidariedade e a luta permanente são hoje a alternativa à dominação capitalista, tal e como asseguraram seus participantes.
Milhares de representantes de movimentos sociais e organizações solidárias a mais de 90 países debateram no capitalino Palácio de Convenções sobre os desafios atuais e traçaram a folha de rota conjunta.
Condenaram políticas asfixiantes como o bloqueio econômico contra Cuba, se solidarizaram com os povos de Chile, Equador, Brasil e outros que permanecem na rua em defesa de seus direitos.
Assim mesmo, recusaram a agressão de Washington e seus aliados contra o programa cubano de colaboração médica, 'uma das expressões mais nobres do espírito solidário e internacionalista da Revolução cubana'.
A declaração final do evento incluiu a necessidade de avançar numa maior unidade para defender os direitos, a soberania e independência dos povos e manter as ações para exigir a liberdade do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula dá Silva.
Os delegados da cita demandaram uma maior divulgação do pensamento dos líderes históricos das revoluções cubana, Fidel Castro, e venezuelana, Hugo Chávez.
Ratificaram seu apoio aos processos democráticos de Venezuela, Bolívia e Nicarágua, ameaçados pela ingerência de Washington e a direita internacional nos assuntos internos desses países.
Na clausura do evento a véspera intervieram os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel; e de Venezuela, Nicolás Maduro, quem advogaram por manter a luta dos povos contra o neoliberalismo e defender as conquistas atingidas.
À jornada final assistiu também o primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, e outras personalidades.
Prensa Latina