Meio Ambiente: uma questão de saúde pública

O Movimento sobre as Águas entende que o principal hoje nessa luta é o saneamento básico. Hoje nos deparamos com que apenas 3% dos municípios do Brasil possuem saneamento básico.

Meio Ambiente: uma questão de saúde pública

Por: Sucursal RJ

Discutimos meio ambiente como uma questão de qualidade de vida, e não apenas como a luta pela conservação da área verde ou por uma espécie animal em extinção.

Através do Movimento sobre as Águas, entendemos que o principal hoje nessa luta é o saneamento básico, pois quando se faz um diagnóstico da questão, a ONU, através da OMS (Organização Munidal de Saúde), diz que um bairro saneado é onde há coleta de lixo a domicílio, água tratada, urbanização, enfim todo um contexto que faz com que a qualidade de vida seja melhor. Hoje nos deparamos com apenas 3% dos municípios do Brasil possuindo saneamento básico.

O Estado do Rio de Janeiro tem visto aumentarem os casos de dengue e recentemente constatou-se no município de Queimados a morte de várias pessoas por uma nova epidemia que nem a Fundação Oswaldo Cruz conseguiu detectar. Está sendo considerada a “síndrome de Queimados”, onde 9 pessoas morreram de uma doença que tem origem hídrica. Material coletado das vítimas foi para o Centro de Pesquisa do Canadá, para o Laboratório Noel Luther e ninguém conseguiu detectar a origem do mal.

O Brasil teve um avanço na Lei 9433, quando cria os Comitês de Bacia, que tem uma legislação taxando o usuário poluidor. Mas o governo, com esta política atrasada, que é o neoliberalismo, está colocando em nosso país a ANA (Agência Nacional das Águas), que concentrará todos os recursos obtidos da taxação das águas geradas pelos Comitês de Bacia. Além do mais, essas políticas têm por objetivo retirar dos municípios, Estados e União o saneamento, para privatizar, pois este é um maná para o setor econômico internacional.

O conceito de saneamento passa por um conceito de estruturação do meio ambiente e da qualidade de vida. O CREA discute uma série de questões como o saneamento básico, a saúde pública, a moradia, a água, juntamente com os sindicatos, os trabalhadores da CEDAE, que estão lutando contra a privatização da água no nosso Estado, justamente quando a água se torna o ouro líquido - hoje se vê que as guerras no futuro serão pela água.

Entendemos que esta é uma discussão que a sociedade tem que participar. Por isso, estamos fazendo esta discussão de base nas comunidades.

O CREA acredita que as riquezas da Amazônia devem ser geridas de forma sustentável e deve atender à população brasileira, ao caboclo, ao seringueiro, à nação brasileira, pois o Plano Colômbia está colocado pelos 7 países do mundo tendo à frente os EUA. Se sabe que há toda uma submissão do governo brasileiro, com um pseudo-discurso de combate ao narcotráfico.

Se os EUA quisessem acabar com o tráfico de drogas, era só baixar um decreto proibindo as suas multinacionais de venderem matéria básica para o refino da coca. As empresas americanas são maiores vendedores dessa matéria-prima e seus maiores consumidores.

Segundo o assessor do CREA, na Amazônia, além da biodiversidade, da água, “existem grandes reservas de nióbio, o que interessa a países como EUA, França, Japão e outros. Nosso presidente, Chacon, tem assinado vários artigos sobre o tema. Vocês têm dado importante discussão nacional e internacional na divulgação destas questões que são de interesse de nossa sociedade”.


rebeca samara de oliveira nunes
rebeca samara de oliveira nunes disse:
13/01/2011 16h31
Olá...estou adicionando esse comentário porque vim fazer uma pesquisa sobre o meio ambiente!!!então mim enterecei pelo assunto e o escolhi para ser o meu subtema da mostra cultural 2009!poi esse é um assunto sério que devemos debater!!!
Manoel Pedro Côrtes
Manoel Pedro Côrtes disse:
13/01/2011 16h31
Aprendi no Mestrado que devemos ver tudo por várias óticas. Portanto estarei reenviando a o GIGEMP, Grupo Interdisciplinar de Gestão e Empreendimento que tem um Setor para Questões Ambientais.
Não desejo que este grupo tenham só informações do Globo, Folha de S. Paulo , Correio Braziliense etc...´Se faz necessários novos olhares, tais quais como os publicados aqui no INVERTA.
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