O FMI e o fim da Escola Pública

Os servidores públicos da Educação de todo o país enfrentam uma política de exploração e sucateamento dos setores onde trabalham. O FMI, através de sua política neoliberal, quer terceirizar os setores públicos, achatando cada vez mais os salários dos trabalhadores. Deseja implementar uma política de privatização das universidades e escolas públicas.

O FMI e o fim da Escola Pública

Por: CLCN-Nova Friburgo


Os servidores públicos da Educação de todo o país enfrentam uma política de exploração e sucateamento dos setores onde trabalham. O FMI, através de sua política neoliberal, quer terceirizar os setores públicos, achatando cada vez mais os salários dos trabalhadores. Deseja implementar uma política de privatização das universidades e escolas públicas.

No Rio de Janeiro, o governo do Estado acaba de lançar o Programa Nova Escola, uma espécie de ‘avaliação dos profissionais da Educação’ para conceder uma gratificação, que exclui o aposentado, quebra a isonomia salarial dos servidores, pressiona os professores a aprovar mais alunos para que consigam maior remuneração.

O pessoal administrativo é obrigado a cumprir uma carga horária de 40 horas semanais, sem ganharem por isso. É esperado um concurso público para o magistério, mas em vez disso professores são contratados sem nenhum vínculo empregatício, sem direito trabalhista, o que representa para o Estado uma grande economia, gerada pela exploração dos trabalhadores.

Nos municípios, a situação não é diferente. Em 1988, foi promulgada na Constituição brasileira, uma lei que regulamentava através de concurso público, o ingresso de servidores na rede Federal, Estadual e Municipal. Mas a maioria dos municípios não cumprem a lei e continuam mantendo vínculo através de contratos.

A educação, uma área importante para o fortalecimento das classes operárias, vem sendo moldada para que o povo jamais seja capaz de ter um pensamento revolucionário. Tentam passar um funeral forçado do socialismo. Mas a música que embala a resistência do socialismo em Cuba e na China, Vietnã e Coréia do Norte, mostra que o socialismo continua vivo e forte.