O dia 20 de agosto no Paraná, na Bahia e no Pará

Em todos os estados do Brasil ocorreram manifestações contra a tentativa de desestabilização do Brasil apoiada pelo imperialismo. O Inverta resenha alguns desses atos.

Em Curitiba (PR), cerca de 5 mil pessoas ligadas a movimentos e entidades sociais ocuparam a Praça Santos Andrade, em frente a sede da Universidade Federal do Paraná (UFPR), contra o golpismo e o ajuste fiscal. Nos próximos dias 28 e 29 de agosto haverá uma jornada nacional de lutas organizada pelos professores da rede estadual do Paraná contra a repressão do governo do PSDB, de Beto Richa, e o arrocho salarial promovido pela sua administração.

Em Salvador, o dia 20 de agosto foi marcado pela manifestação de aproximadamente 20 mil pessoas que fizeram uma marcha histórica de Campo Grande até a Praça da Piedade e finalizaram o ato na Praça Castro Alves. Mais de 15 entidades e movimentos sociais foram às ruas para protestar contra o golpe em marcha no Brasil e o ajuste fiscal do governo. Um dos grandes oradores da manifestação foi o ex-governador da Bahia, Waldir Pires (PT), que defendeu a legalidade democrática e a luta do povo baiano e brasileiro contra o retrocesso no país.

Em Belém (PA), cerca de 2 mil pessoas se manifestaram no centro da capital paraense neste 20 de agosto. Dezenas de entidades e movimentos sociais participaram da ato político contra o golpe à democracia e em defesa dos direitos dos trabalhadores brasileiros. Nas vésperas de completar 400 anos, em 2016, Belém teve um movimento criado pela militância chamado “Outra Cidade é Possível”, que é uma declaração de amor à capital paraense contra a intolerância e o ódio das manifestações conservadoras de uma parcela da sociedade brasileira.

Julio Cesar de Freixo Lobo - Sucursal RJ