Lutadores sociais do Rio de Janeiro recebem nova embaixadora da Venezuela

O INVERTA esteve presente em atividade realizada no Consulado da Venezuela no Rio de Janeiro no qual os movimentos sociais e organizações políticas deram as boas vindas à nova embaixadora da Venezuela em nosso país.

Representantes de movimentos sociais, organizações políticas, meios de comunicação alternativos e intelectuais comprometidos com as causas populares estiverem presentes no Consulado da República Bolivariana da Venezuela, para receberem, de braços abertos, a embaixadora daquele país, sra. Maria Lourdes Urbaneja Durant, que chegou recentemente ao Brasil.

A embaixadora iniciou sua fala agradecendo a presença de todos os presentes que, convidados pelo cônsul da Venezuela no Rio de Janeiro, sr. Edgar Gonzalez Marin, lotaram o Salão “Libertadores y Heróes Sociales de Latinoamérica y el Caribe”, espaço decorado com 67 gravuras representando heróis e heroínas do continente americano.

Em seguida ela fez uma exposição sobre a conjuntura atual naquele país, relatando como, logo após a morte do comandante Hugo Chávez, o imperialismo estadunidense, aproveitando-se do momento de comoção e consternação nacional, tomou a decisão de aprofundou suas ações de desestabilização contra a pátria de Bolívar. Foram alocados milhões de dólares para o financiamento de planos de desestabilização e guerra psicológica que buscam derrotar a Revolução Bolivariana.

Ela também denunciou o caráter fascista e autoritário dos dirigentes da direita venezuelana, que nunca trilharam o caminho democrático, sempre preferindo buscar atalhos que lhes permitissem reassumir pela força o governo do qual foram afastados com a chegada da Revolução Bolivariana em 1999.

Os meios de comunicação que servem ao imperialismo omitem a responsabilidade que muitos desses representantes da oposição tiveram em atos de violência, dando como exemplo as guarimbas do começo de 2014, ações que buscavam gerar o caos social e resultaram na morte de dezenas de pessoas.

Depois de sua exposição foi aberto um espaço para a intervenção dos representantes presentes. Todos os que fizeram uso da palavra coincidiram na importância da batalha comunicacional, apontando o quanto é preciso ainda avançar neste terreno para fazer frente às mentiras difundidas pelos grandes meios de comunicação.

Foi destacado o papel de emissoras e agências como a Telesur e a Prensa Latina, fontes confiáveis de informações sobre o que se passa no país vizinho. Os presentes assumiram o compromisso de impulsionarem a divulgação e a inserção destes meios de comunicação no país, inclusive pressionando o governo e as instituições brasileiras a abrirem espaço para a retransmissão e difusão do sinal e das informações provenientes destes meios.

Os lutadores sociais brasileiros também reiteraram o compromisso das organizações representadas com o processo revolucionário venezuelano, se comprometendo a realizar em breve ações de solidariedade, como debates e manifestações que tenham como objetivo furar o bloqueio midiático e informar o povo brasileiro sobre a realidade da Revolução Bolivariana e seu apoio popular, demonstrado no fato de que a Revolução venceu 18 das últimas 19 eleições celebradas naquele país, mesmo com 16 anos de ataques permanentes do imperialismo contra a paz do povo.

Sucursal Rio de Janeiro